Os criminosos costumam utilizar diversas ferramentas na hora de convencer suas vítimas para aplicar um golpe. Entre as mais comuns no momento de uma suposta compra de bens valiosos, o suspeito afirma que possui alguma herança ou que têm valores considerados altos em sua conta bancária.
A Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra uma suspeita pelo crime de estelionato. A investigada foi presa, na manhã desta terça-feira (20), no bairro do Telégrafo, em Belém.
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Uma mulher se apresentava às vítimas como interessada em comprar aeronaves tipo turbo hélice e jato learjet-35, com dinheiro de uma suposta herança bilionária, o que gerou um prejuízo de R$ 1,6 milhão, às vítimas. Até o momento, duas pessoas foram vítimas do golpe.
O delegado, Neyvaldo Silva, titular da DIOE, explicou que a prisão foi decisiva para a sequência da investigação. "Acreditamos que outras pessoas serão presas. Também estamos investigando o destino que foi dado ao dinheiro subtraído", afirmou.
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A suspeita está à disposição da Justiça. Ela já havia sido indiciada em vários inquéritos policiais pela prática do mesmo crime de estelionato, chegando a subtrair a quantia de mais de R$ 10 milhões de reais, tendo como vítimas pessoas residentes nos municípios de Belém, Altamira, Benevides e Porto de Moz.
A polícia informou que, recentemente, a mulher foi alvo de um mandado de prisão provisória, cumprido no Distrito Federal (DF) por policiais civis da Diretoria de Combate à Corrupção (Decor), contudo, após ser libertada, continuou a praticar os mesmos crimes.
A DIOE está ligada à Diretoria de Polícia Especializada (DPE) e conta com mais cinco divisões; o Serviço de Polícia Interestadual (Polinter), Delegacia de Estelionato e outras Fraudes (DEOF), Delegacia de Ordem Social (DOS), Delegacia do Consumidor (Decon) e Delegacia de Concessionárias e Serviços Públicos (DCCCCSP).
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