Quem costuma praticar exercício físico ao ar livre em praças ou em calçadas extensas de Belém, como ao redor do Bosque Rodrigues Alves e do Museu Emílio Goeldi, busca os benefícios que a atividade traz à saúde, mas também encontra alguns obstáculos pelo caminho. Isso porque o piso nesses espaços públicos e históricos está parcialmente deteriorado, visivelmente sem a devida manutenção há tempos, gerando riscos de queda.
A serviços gerais Ana Maria Gomes conta que por pouco não caiu durante as corridas e caminhadas que costuma fazer todos os finais de tarde ao redor da Praça Batista Campos. “Tá muito esburacada. Uma senhora quase cai fazendo caminhada. Semana passada também quase tropeço. Tá muito feia essa praça, principalmente a calçada. Fica muito arriscado”.
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Alguns buracos na praça e outros lugares são formados pela falta das pedras que fazem parte do calçamento e contribuem, quando devidamente colocadas, para a beleza dos espaços tradicionais que também são sinônimos de lazer e patrimônio da cidade.
MUSEU
O servidor público Wilson Dias, de 53 anos, praticante assíduo de caminhadas ao redor do Museu, afirma que por vezes escapou de quedas por conta dos vários buracos espalhados ao longo de todo o quarteirão que cerca a instituição. “Tá ruim”, relata. Segundo ele, a situação piora em dias de chuva. “Alaga tudo, a água sobe na calçada, cobre os buracos e fica ainda mais arriscado”, detalha.
Além dos buracos, a professora Cibele Gonçalves, de 47 anos, que não costuma caminhar frequentemente ao redor do Museu, identifica outro problema. “Muita sujeira. Mas, se a gente parar para ver mesmo, percebe muito buraco. Tudo isso atrapalha, mas pode melhorar se houver reparos”, comenta.
BOSQUE
No trecho entre as travessas Lomas Valentinas e Perebebuí, Almirante Barroso e 25 de setembro, no bairro do Marco, é comum os praticantes de corrida e caminhada fazerem malabarismo para tentar escapar dos riscos à frente. Ao redor do Bosque, os problemas são frequentes e obrigam as pessoas a redobrarem a atenção. “Se não tomar cuidado, pode cair mesmo ou torcer o pé. É caminhar sempre olhando para baixo. Uma pena, não é? Lugares com tanta gente vindo e ainda ter esse problema”, lamentou Sônia dos Santos, de 54 anos, comerciante.
O OUTRO LADO
Questionada sobre a previsão de trabalho de recuperação e reparos das calçadas citadas no texto, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), por meio do Departamento de Obras Civis (Deoc), informou que “a praça Batista Campos passou por um processo de reforma durante a gestão anterior, no qual não foram contemplados alguns trechos das calçadas”. A secretaria afirma também estar “ciente desse problema e está com processo licitatório em andamento, para contratar os serviços de manutenção das calçadas da praça Batista Campos, ao redor do Bosque Rodrigues Alves e Museu Emílio Goeldi”.
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