Presos há mais de dois anos, Moisés Freitas Pantoja, de 29 anos, e Gabriel Freitas Ramos, de 22 anos, foram acusados pela morte do cinegrafista Francisco Haroldo Lameira do Carmo, na época, o assessor do vereador de Belém, Sargento Silvano.
O crime aconteceu em 18 de novembro de 2018. Os irmãos fugiram para o município de Igarapé-Miri, mas foram localizados e, posteriormente, presos, indo a júri nesta sexta-feira (15). Nessa época, Gabriel disse aos policiais que fugiu depois de ter sofrido ameaças de morte.
O júri foi presidido pelo juiz Cláudio Hernandes da Silva Lima. Na promotoria, atuou o promotor Jayme Bastos Filho e na defesa dos acusados estava o defensor público Alex Mota Noronha.
Moisés foi o primeiro interrogado. Antes de ter sido preso, trabalhava como açougueiro na Feira da Pratinha e negou autoria, bem como Gabriel, que também negou autoria do crime e que estivesse armado ou com drogas na época em que foi preso.
De acordo com as investigações, Gabriel foi apontado como o autor dos disparos que mataram Francisco, enquanto Moisés foi o responsável por ter pilotado a motocicleta usada na ação criminosa.
Decisão
Após depoimentos de testemunhas e horas de argumentação, a Justiça acatou a acusação do promotor que considerou o reconhecimento da, então, companheira do cinegrafista em relação ao atirador, Gabriel, e pediu a absolvição do irmão, Moisés.
Gabriel Freitas foi condenado a 18 anos e deverá cumprir a pena em regime inicial fechado. Seu irmão, Moisés, foi absolvido.
+ VEJA TAMBÉM: Tribunal do crime: jovem ligado a sargento Silvano é interrogado e morto por bandidos
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar