A chegada de um bebê é um momento de muita alegria para os pais. Durante a gestação, ambos fazem planos e desejam que a criança venha com muita saúde.
Após o nascimento, a expectativa é a tão aguardada alta médica e o momento de mãe e filho voltarem para casa e receber ainda mais amor dos familiares.
Para a família do pequeno Robson Davi, de apenas 2 meses, porém, esse dia tão esperado ainda não chegou. O bebê nasceu em agosto deste ano com uma má formação no intestino. De lá para cá, a angustia dos pais, Robson e Sarah, só aumenta com a falta de atendimento adequado, mesmo pagando plano de saúde.
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De acordo com Robson Cardoso, depois que detectaram a má formação do intestino do bebê, a diretoria do hospital informou à família que a criança tinha uma Síndrome do Intestino Curto e que eles teriam que “morar no hospital”.
“Foi um baque muito grande pra gente, pois não víamos a hora de voltar pra casa com ele. Mas fomos pesquisar o que era essa síndrome e descobrimos que existe um hospital em São Paulo e um em Porto Alegre especializados nesse tratamento. Falamos com pais de crianças que fazem tratamento lá e eles detalharam que não é em qualquer lugar que pode tratar. Então fomos falar novamente com a direção da Hapvida para conseguir transferir nosso filho para um desses lugares, porém, até hoje, não conseguimos”, conta.
O pai do pequeno Robson Davi completa dizendo: “eles falam que vão dar o suporte aqui, mas aqui não tem o tratamento. Aí que pra lá eles não podem transferir, pois o plano não cobre esse tratamento, que não podem custear”.
RECURSO JUDICIAL
A família do bebê entrou na justiça e ganhou parecer favorável para que o plano de saúde Hapvida transfira o paciente para receber tratamento adequado no hospital de referência, em São Paulo, porém, até o momento, não foi cumprido.
“Nosso filho nasceu com 2,650 quilos, e agora, com quase três meses, ele não passa disso, pois não está recebendo suporte adequado. Ele está ficando desnutrido. A gente se sente inútil em não poder fazer nada. Pagamos plano de saúde, minha esposa tem Hapvida há três anos, e quando precisa não tem atendimento adequado. A minha esposa chora todo dia. A gente só queria ter tido nosso filho e ter ido embora pra casa”, lamenta o pai do bebê.
O DOL entrou em contato com a Hapvida e aguarda retorno sobre os questionamentos feitos pela reportagem.
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