
O prefeito do município de Oriximiná, no oeste paraense, William Fonseca (PRTB), teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal na tarde desta sexta-feira (22). O relatório de autoria do vereador Mauro Wanzeler (MDB), que pediu a cassação imediata, teve dez votos favoráveis, dois votos contrários e três abstenções.
Em agosto desse ano, o pedido de cassação foi protocolado na Câmara Municipal pelo ex-vereador Zequinha Calderaro. O documento apontou crimes de responsabilidade e prática de infração político-administrativa que teriam sido supostamente cometidos pelo prefeito, entre elas, a contratação de pessoal para beneficiar aliados políticos do gestor municipal.
Na tarde de hoje, o prefeito William Fonseca esteve na sede da Câmara Municipal de Oriximiná para acompanhar de perto a sessão e teve oportunidade de usar a tribuna para apresentar sua defesa contra as acusações. Em seguida, a Câmara empossou o vice-prefeito Argemiro Diniz Filho (PSC) para o cargo de mandatário da cidade. Os vereadores também determinaram, na sessão de hoje, a perda dos direitos políticos por 8 anos de William Fonseca.
Após o anúncio da cassação de seu mandado, Fonseca seguiu para a praça em frente à Câmara, onde seus apoiadores o aguardavam, e anunciou que vai recorrer da decisão.
"Nós vamos recorrer. Nós confiamos em Deus, nós confiamos na Justiça. Toda a população de Oriximiná sabe porque isso (cassação) aconteceu. Hoje é o dia mais vergonhoso da história política dessa cidade. É o dia mais triste para o povo de Oriximiná. Um prefeito eleito pelo povo, cujo único erro foi gerar emprego, gerar renda, trabalhar pelo povo, fazer obras", declarou Fonseca.
O resultado da votação ainda será comunicado oficialmente pela Câmara Municipal de Oriximiná à Justiça Eleitoral para as providências cabíveis.
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