Um monstrinho com variados sentimentos foi criado e a missão das crianças era enchê-lo com fitinhas que representavam humores. O objetivo foi fazer com que os pequenos expressassem os sentimentos vivenciados dentro e fora do hospital, entre eles alegria, tristeza, raiva e outros.
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Com o objetivo de tornar o ambiente hospitalar mais lúdico, crianças internadas no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, participaram da atividade “Dando Vida aos Sentimentos”, realizada pela equipe de psicologia da unidade hospitalar, criada pelo Governo do Estado e gerenciada pela Pró-Saúde.
“É importante entender que todos nós temos fases positivas e negativas e, muitas vezes, a forma como lidamos com isso é o que trará um desfecho favorável ou não. A atividade vem, justamente, para trazer essa mensagem às crianças internadas”, diz o psicólogo clínico do Hospital Metropolitano, Luiz Felipe Charchar
João Nazareno, de 10 anos de idade, está há um mês internado no Hospital Metropolitano para o tratamento de uma infecção. Para ele, participar da atividade foi motivo de felicidade. “Eu gostei muito de participar da ação, principalmente quando eles mostraram os monstrinhos. Fiquei feliz em sair um pouco do quarto”, disse.
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Para a mãe do menino, a felicidade demonstrada pela criança foi o alívio que acalentou um pouco o medo. “Por mais que a gente receba o melhor tratamento, não tem jeito, o coração fica aflito por estar em um hospital. Então, ver a felicidade dele reanima, dá força e esperança”, comenta Jacilene Andrade, de 39 anos.
Adriana da Silva é mãe da pequena Maria Paula, de 7 anos. A menina, que está internada por conta de uma fratura no braço, também participou da atividade. “Eu percebi que ela ficou até mais feliz, além de participar da atividade ela também está pintando. Não a vejo tão chorosa, o que é muito bom”, afirma.
Rede de cuidados - Dentro da unidade hospitalar, diversos projetos são realizados para estimular a recuperação dos pacientes.
Entre as atividades estão o Prontuário Afetivo, que acolhe informações pessoais de forma mais humanizada, utilizando iniciativas personalizadas para identificar os pacientes internados; o Cinemetrô, que leva um cinema para o leito; além do “Bem que te quero”, com a arrecadação de kits de higiene e roupas que são doados aos pacientes.
“O foco de tudo o que é realizado aqui dentro do Hospital Metropolitano, de todos os profissionais que estão aqui, é restaurar a saúde dos pacientes. Neste caminho, inserir a humanização é fundamental para que o processo seja ainda mais leve, sensível e não automatizado”, diz Natália Failache, supervisora de Humanização do Hospital Metropolitano.
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