No dia 16 de abril deste ano, a paraense Cláudia Loureiro vestiu o equipamento e se juntou ao grupo de amigos ciclistas com o qual costumava sempre pedalar longos trajetos. O esporte recém descoberto era um dos motivos da felicidade de Cláudia, que sempre costumava publicar momentos com a bike nas redes sociais. Durante o percurso, já na madrugada do dia 17, em Castanhal, nordeste paraense, ela publicou o que seria a última foto em vida.
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Minutos após o registro, Cláudia foi atingida por um veículo em alta velocidade, guiado por Jean Carlos Carvalho. O impacto foi tão forte que Cláudia foi arremessada mais de 50 metros do local onde foi atingida. Ela morreu instantaneamente. Jean nem sequer prestou socorro ou apoio a vítima. Testemunhas afirmam que ele disputava um racha com outros veículos. O relato, por si só, já mostra a gravidade do crime cometido por Jean. Mas, para o Supremo Tribunal Federal, não é para tanto assim.
O STF, através do ministro Edson Fachin, ordenou nesta terça-feira (14) a soltura de Jean Carlos. No entendimento do ministro, o caso foi grave, mas a prisão de Jean seria excessiva demais. Para Fachin, o motorista poderá pagar pelo crime através de outras medidas.
Jean, que já está em liberdade, está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e também segue proibido de dirigir.
Em depoimento, ele negou que estivesse disputando racha, além de afirmar que não viu a ciclista no momento do acidente.
Veja imagens sobre o caso:
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