Os moradores de Cametá, no nordeste paraense, estão preocupados com uma onda de morte por pacientes que manifestaram síndromes respiratórias e hemorragias nas últimas semanas. Equipes das secretarias de saúde Municipal e Estadual (Sespa) investigam o caso juntamente com equipes do Laboratório Central do Estado (Lacen) e Instituto Evandro Chagas (IEC) que já receberam coletas de materiais para serem examinados.
Desde o último dia 15 de dezembro, pelo menos seis pessoas morreram depois de apresentar falta de ar, tosse, febre, dor na região do tórax e hematêmese (vômito com sangue). Todos vinham sendo atendidos no Hospital Regional de Cametá, que notificou a Sespa sobre os óbitos. Uma equipe de Vigilância Epidemiológica de Cametá também acompanha o caso. Além das seis vítimas, uma sétima pessoa foi atendida na unidade, mas recebeu alta.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública, os casos passam por investigação, pelo Lacen-PA e IEC, para detecção de vírus respiratórios e outros agravos como dengue, febre amarela e leptospirose. A Sespa afirma ainda que não é possível afirmar se há relação ou não com o vírus H3N2, pois o casos ainda estão sob investigação.
A prefeitura de Cametá informou que foram feitas análises dos prontuários dos pacientes e que dados foram coletados com familiares das vítimas. A administração municipal comunicou ainda que aguarda os resultados do Lacen e do Instituto Evandro Chagas para fechar os casos.
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