Após uma balsa destruir o pilar central da ponte do Outeiro, na manhã desta segunda-feira (17), a estrutura da construção foi atingida, prejudicando assim, várias pessoas que tinham que fazer a travessia na região. No entanto, tiveram que ficar pelo caminho devido a interdição da ponte.
Balsa gratuita já está fazendo o transporte para Outeiro
Outeiro: Travessia irregular gera perigo para população
Veja como era o antes e depois da ponte que teve um dos pilares centrais destruídos.
Medidas
Ainda na manhã de hoje, o governador do Estado, Helder Barbalho, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, Secretaria de Segurança Pública, Perícia Científica e Secretaria de Transporte, mobilizou uma força tarefa solucionar o problema temporariamente, enquanto os danos que foram causados na estrutura da ponte são avaliados.
Através das redes sociais, ele anunciou que disponibilizou gratuitamente uma ferry boat para auxiliar na travessia da população atingida pela interdição da ponte do Outeiro.
História
A estrutura foi inaugurada em 26 de outubro de 1986, após cerca de sete meses em construção, pelo então governador, Jader Barbalho, construída com recursos próprios do estado. Não houve nenhum investimento federal ou de qualquer outra fonte. À época, custou 83 milhões de cruzados.
A ponte do Outeiro tem 360 metros de extensão, por 11 metros de largura, além de área para pedestres. Sua estrutura é toda em aço e concreto armado. A construção exigiu ainda que outra ponte menor, de 30 metros, fosse feita sobre o Riacho Taboquinha, e também a pavimentação da estrada de acesso à ilha.
O nome da Ponte do Outeiro, Enéas Martins, é uma homenagem ao jornalista e político brasileiro. Enéas se formou em ciências jurídicas na Faculdade de Direito de Recife, ao voltar para Belém foi deputado federal de 1894 a 1896, em 1895 fundou um dos maiores jornais da região norte, A Folha do Norte.
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