A morte da jovem Yasmin Macedo continua sendo investigada e, para muitos, um mistério. A digital influencer morreu durante um passeio de lancha pelo Furo do Maguari, em Belém, no dia 12 de dezembro de 2021.
Para a Polícia, três pessoas que estavam na lancha são consideradas suspeitas pela morte da estudante de medicina veterinária.
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Durante as investigações, o médico legista Euller Cunha informou que, além dele, o dono da embarcação, Lucas Guimarães, e um terceiro passageiro, Bruno Faganello, fizeram disparos com arma de fogo na embarcação. Na ocasião, o veículo estava ocupado por 18 pessoas.
Os suspeitos Euller Cunha e Bruno Faganello já prestaram novos depoimentos. Já Lucas Guimarães, que seria o último suspeito a ser ouvido novamente, não prestou depoimento nesta segunda-feira (24), conforme estava programado, pois os quatro delegados que investigam o caso testaram positivo para a Covid-19. A nova data do depoimento ainda não foi marcada.
A arma usada por Lucas Guimarães no dia do passeio ainda não foi entregue à polícia. Uma equipe da Divisão de Homicídio esteve na casa do suspeito, no início do mês, mas não localizou a pistola.
Lucas Guimarães confirmou que conhecia a vítima, após o depoimento prestado em dezembro, mas negou qualquer envolvimento amoroso.
Cerca de 50 depoimentos foram coletados. De acordo com o laudo cadavérico, Yasmin Macedo morreu vítima de afogamento. O exame de alcoolemia constatou alta concentração de álcool no organismo dela.
Uma simulação dos fatos será realizada e pode durar quatro dias. As pessoas que estavam na lancha deverão participar. Apenas os três suspeitos podem se negar. Porém, a defesa do médico legista já informou que, mesmo sem intimação, ele participará da reconstituição.
A defesa de Euller Cunha pediu, ainda, uma acareação entre ele e duas testemunhas.
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