A morte da jovem Yasmin Macedo continua sendo um mistério após quase três meses. Para esclarecer todos os detalhes que levaram à tragédia que repercutiu nacionalmente, a Polícia Civil, através da Divisão de Homicídios, continua ouvindo depoimentos e apurando versões sobre o dia em que a jovem desapareceu no Furo do Maguari, em dezembro de 2021. Três pessoas são consideras suspeitas no caso.
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Paralela à investigação, a Capitania dos Portos também instaurou um inquérito administrativo para apurar o caso. O empresário e dono da lancha, Lucas Guimarães, de 27 anos, era quem dirigia a embarcação no dia da morte da morte. Ele não possui carteira de habilitação para navegar.
Nesta sexta-feira (04), foi a vez de o médico legista Euler Cunha ser ouvido pela Capitania dos Portos, na condição de testemunha. O depoimento durou cerca de 3 horas.
Assim como no depoimento à Polícia Civil, Euler voltou a afirmar que ele também fez disparos de arma de fogo no dia do passeio, além dos outros dois homens, e que isso teria acontecido horas antes de Yasmin desaparecer. Ele também afirmou que, durante os tiros, não percebeu ninguém cair na água.
Durante o depoimento, ele contou que a jovem passou boa parte do passeio na proa da lancha com as amigas, além de afirmar que foi uma amiga de Yasmin que sentiu falta dela.
Outras duas pessoas que estavam na lancha e o empresário Lucas Guimarães também já foram ouvidos pela Capitania dos Portos. Todos como testemunha.
Em breve a reprodução simulada dos fatos deve ser realizada para ajudar nas investigações.
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