Os estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) devem apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 para suas faculdades, programas de pós-graduação e escolas de ensino técnico e tecnológico. Quem não comprovar a vacinação ficará impedido de efetuar a matrícula nos componentes curriculares do próximo período letivo, que inicia no dia 14 de março. Desde o dia 3 de janeiro passado, o passaporte vacinal é obrigatório para servidores e estudantes da UFPA, conforme a Resolução n. 1.533/2021, do Conselho Superior de Administração (Consad).
As unidades ou subunidades acadêmicas são responsáveis por coletar e verificar as comprovações dos estudantes e informar ao Centro de Registros e Indicadores Acadêmicos (CIAC) apenas a relação daqueles que não apresentarem o comprovante, para que sejam bloqueados no sistema de matrícula. Considerando o período de matrícula da graduação, de 17 a 23 de fevereiro, as faculdades precisam comunicar ao CIAC, até o dia 15 de fevereiro, os nomes e os números de matrícula dos estudantes que não comprovaram a vacinação.
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As faculdades que já encaminharam a relação dos estudantes para o CIAC também poderão atualizá-las até o dia 15 de fevereiro. Após essa data, os estudantes indicados serão bloqueados e só poderão ser desbloqueados se apresentarem a comprovação à sua subunidade (faculdade ou programa de pós-graduação). Apenas a subunidade poderá solicitar ao CIAC o desbloqueio no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA).
Para a retomada das atividades acadêmicas presenciais com proteção da saúde coletiva, várias Instituições de Ensino Superior no Brasil adotaram o passaporte vacinal, que tem se mostrado eficaz para evitar o desenvolvimento de casos graves de Covid-19. Esse deve ser o principal incentivo para os estudantes se vacinarem e comprovarem a vacinação nas faculdades.
Na Faculdade de Medicina, em Belém, 98% dos estudantes comprovaram a vacinação. A direção fez contato com os estudantes e explicou a obrigatoriedade da vacinação para matrícula no próximo período letivo. “A estratégia adotada pela Faculdade de Medicina foi, primeiro, conscientizar os alunos da importância e da necessidade da vacinação para exercerem suas atividades no curso. Posteriormente, a secretaria enviou uma mensagem, por e-mail e celular cadastrados, para os discentes preencherem um formulário eletrônico com informações padronizadas e anexar o comprovante, gerando uma base de dados. O empenho do Diretório Acadêmico e dos representantes de cada turma junto aos seus colegas também foi muito importante. Para os poucos que não responderam, a secretaria buscou contato individualmente, por telefone ou novamente por e-mail, explicando que só serão efetivadas as matrículas para o próximo semestre daqueles que entregarem o comprovante da vacina“, relata o diretor Silvestre Savino.
BRAGANÇA
No Instituto de Estudos Costeiros, em Bragança, a Faculdade de Ciências Biológicas também conseguiu ampla colaboração, com 90% dos estudantes comprovando o cumprimento do esquema vacinal. A diretora Liliane Freitas conta que o envolvimento dos estudantes começou a ser feito ainda no segundo semestre de 2021, quando iniciou a vacinação para a faixa etária dos estudantes.
“Em 2021, os alunos já responderam, em massa, a um formulário que disponibilizamos. Quando saiu a Resolução do retorno presencial e do passaporte vacinal, nós atualizamos o formulário e novamente contamos com grande colaboração das representações estudantis e divulgamos em grupos de WhatsApp das turmas. De tempo em tempo, reforçamos a importância da vacinação tanto pela questão da segurança sanitária quanto pelo bloqueio no sistema de matrícula de quem não apresentou comprovante. Os professores também estimularam os estudantes em suas disciplinas. Com isso, a gente conseguiu alcançar os estudantes e eles responderam bem ao nosso chamado”.
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