Brasil registra, em média, um caso de feminicídio a cada 6 horas e meia. Os dados são alarmantes e preocupam as autoridades e a população. Há mais de dois anos, a família de Thais Cristina de Moraes Fernandes, de 27 anos, espera por justiça.
A jovem foi assassinada em dezembro de 2019, após ter sido asfixiada dentro de casa. O marido, principal suspeito do crime, chegou a socorrer a vítima e levá-la até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sacramenta.
Na tarde desta quarta-feira (20), houve uma audiência de instrução e julgamento no Fórum Criminal de Belém, onde foram ouvidos o médico legista e o marido da vítima, acusado de feminicídio. Uma outra audiência foi marcada para o próximo dia 26, quando duas testemunhas de acusação serão ouvidas.
Enfrente ao fórum, familiares da vítima pediam por justiça.
Relembre o caso:
Em dezembro de 2019, Thais Cristina foi trazida pelo marido em um táxi para receber atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sacramenta. Segundo relatos, a mulher já teria chegado morta na unidade de saúde. O corpo da jovem foi levado ao CPC Renato Chaves onde passou por pericia que constatou que ela foi morta por asfixia, e não porque sofreu mal súbito, como foi informado pelo marido aos familiares de Thaís.
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