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DIFICULDADE

Escassez de medicamentos atinge farmácias em Belém

Alguns fármacos estão em falta nas drogarias. Solução tem sido recorrer a genéricos e similares ou pedir a prescrição de outros remédios

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Imagem ilustrativa da notícia Escassez de medicamentos atinge farmácias em Belém camera Não tem sido fácil encontrar antibióticos, antigripais e xaropes antialérgicos nas farmácias da Grande Belém | Wagner Almeida/Diário do Pará

A falta de determinados medicamentos tem levado os belenenses a peregrinar pelas farmácias e drogarias da Região Metropolitana para poder comprar a receita. O problema acontece principalmente com antibióticos, antigripais e xaropes antialérgicos.

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A advogada Ingrid Reis viveu esse transtorno há alguns dias quando precisou comprar o antibiótico Clabat de suspensão (claritomicina) para o sobrinho, que estava acometido por uma bronquite. “Nunca percorri tantas farmácias como desta vez”, ressaltou.

Ela chegou a perguntar para a pediatra se poderia substituir o remédio por outro, mas a criança já tinha começado o tratamento com o Clabat. A solução veio de familiares que moram em Manaus (AM) e lá conseguiram comprar o medicamento. “Um tio do meu marido que mora em Manaus encontrou o antibiótico por lá e trouxe para a gente. Ele estava com a viagem marcada”, concluiu.

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Em Belém, outro antibiótico de suspensão de ar que está difícil de ser encontrado é o Zinnat. Entretanto, em comprimidos as farmácias estão bem abastecidas. A Amoxicilina, até semana passada, também estava em falta em algumas redes, assim como o Clenil, usado para inalação.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Pará, Patrick Luís, o problema tem sido relatado por diversos farmacêuticos e empresários do setor e não acontece somente no Estado. Em todo o país, tem acontecido. “É um problema sazonal e pontual que está relacionado a vários fatores”, explicou.

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“Alguns insumos de princípios ativos usados na composição dos fármacos são produzidos apenas por alguns países, entre eles a China. A produção tem sido impactada por causa da pandemia e também da guerra na Ucrânia”, citou.

Pesa ainda a sazonalidade que a região amazônica passa. “É um período de chuvas, ocorrem casos de síndromes gripais e isto gera uma grande procura por antigripais e antialérgicos. Isto faz com que algumas farmácias fiquem sem estoque, mas logo há uma reposição. Depende da distribuição”, frisou o presidente do CRF-PA.

ALTERNATIVAS

Patrick ressaltou que uma das alternativas é o cliente conversar com os farmacêuticos e verificar se podem substituir os medicamentos prescritos por outros similares.

“O farmacêutico é o profissional que está gabaritado para fazer a ‘intercambialidade’ com genéricos e similares. Dependendo da receita poderá sugerir a volta com o médico para pedir uma nova prescrição, uma nova receita”, destacou.

SUBSTITUIÇÃO

Na drogaria onde a farmacêutica Simone Souza trabalha, no bairro do Guamá, por exemplo, o que foi vendido rápido nas últimas semanas foram xaropes antialérgicos.

“Tem saído muito e isto, às vezes, gera a falta, mas que dura dois ou três dias. É só tem de reabastecer. Enquanto não tem, a gente sugere a substituição por xaropes com mesma composição, mas de outros laboratórios”, atentou.

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Segundo ela, no início do ano também houve aumento na procura por antigripais. “De janeiro até o início da segunda quinzena de fevereiro, durante um surto de gripe e uma nova onda de covid-19. Antibióticos saíram muito. Recentemente, uma nova virose (síndrome gripal) tem acometido a população e a procura por medicamentos aumentou”, sinalizou.

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