Neste segundo dia da greve dos rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba, que cruzaram os braços após falta de acordo com a patronal sobre reajuste salarial e demissões em massa de cobradores, as vans e ônibus clandestinos continuam a operar rotas da frota regular e seguem com os mesmos problemas vistos durante toda a terça-feira (3): cobranças de tarifas abusivas, precariedade e desrespeito às leis de trânsito.
Greve dos rodoviários prossegue e afeta comércio
Paralisação segue e usuários penam nas paradas de ônibus
Vans são flagradas com placas cobertas, para evitar a aplicação de multas em radares instalados nas vias. Além disso, coletivos com idade avançada e em péssimo estado de conservação e a cobranças de tarifas abusivas, em valores que chegam a, até, 10 reais, também são reclamações dos passageiros que precisam utilizar do transporte para se deslocar.
Na manhã desta quarta-feira (4), parte da frota regular retornou às ruas, em cumprimento à determinação judicial expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), que decretou a quantidade mínima de 40% dos ônibus em circulação durante a vigência da greve.
Mas o sindicato dos rodoviários afirma que, mesmo orientando os motoristas e cobradores a cumprirem a decisão do TRT8, os mesmos estão insatisfeitos com a situação e não desejam voltar à trabalhar sem um acordo concreto com a patronal.
Poucos ônibus são vistos nas ruas e, em sua maioria, superlotados. Até o momento, não houve qualquer indício de que uma nova reunião entre sindicato e empresários possa acontecer, para que seja viabilizado o fim da greve e retorno total da frota regular.
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