Brasil registra, em média, um caso de feminicídio a cada 6 horas e meia. Os dados são alarmantes e preocupam as autoridades e a população. Há mais de três anos, a família da vendedora Pamella Cistina Silva do Amaral, de 18 anos, espera por Justiça.
Nesta segunda-feira (09), houve uma audiência de Instrução de Julgamento no Fórum Criminal de Belém, marcada por comoção e revolta entre os familiares e amigos da jovem, que foi assassinada pelo companheiro Francisco Paulo de Assis, de 40 anos, em uma vila de kitnets no bairro da Pedreira em Belém.
O corpo da vítima foi achado em um colchão em estado avançado de decomposição em novembro de 2018. Segundo exames periciais, a jovem teria sido morta estrangulada. Francisco de Assis foi preso em março desse ano em Terra Alta, município do nordeste paraense.
De acordo com a mãe da jovem, Marciane Silva, a filha poderia estar grávida na época do crime. Mas, o estado do corpo comprometeu os exames que poderia identificar se Pamella estaria ou não grávida. A mulher ainda contou que a filha era constantemente agredida pelo companheiro.
Na audiência, o acusado foi interrogado e confessou o crime, afirmando que aplicou um golpe de "mata leão" na vítima com quem viveu por seis meses. Em seguida, outras cinco testemunhas de acusação foram ouvidas, dentre elas, a mãe de Pamella.
Movimentos sociais se juntaram na frente do fórum em solidariedade a parentes de Pamella para pedir pela condenação do acusado. Neste momento, houve um bate boca entre os familiares da vítima e do acusado.
A mãe da vítima contou que tomará providencias sobre a confusão, já que é constantemente ameaçada pelos familiares do assassino da filha.
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