A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma violação do corpo da vítima que causa marcas e traumas gigantes que, em muitos casos, ocorre dentro âmbito familiar, com os abusadores tendo vínculo de parentesco.
Os abusos são praticados por quem deveria proteger essas crianças. Esse foi o caso de uma criança de apenas 6 anos, que teria sido abusada sexualmente pelo seu padrasto, pelo tio e o avô dele. O crime ocorreu na Vila Estância, no município de São Sebastião da Boa Vista.
Os abusos foram relatados pela mãe da vítima e uma amiga, que disseram que a criança contou que os três acusados teriam praticado diversos atos sexuais, chegando ao ponto de introduzir os dedos na genitália da vítima. De acordo com o que foi apurado e com os relatos da vítima, em várias ocasiões o padrasto se aproveitava da condição de vulnerabilidade da criança.
O suspeito usava o pretexto de ajudar a criança em suas tarefas escolares para cometer os abusos. Ele pedia para que ela ficasse do seu lado e colocasse um vestido, e nesse momento aproveitava para violar a intimidade da criança. Em outras ocasiões, ele falava para a criança tirar o short para dormir mais confortável e novamente praticava o estupro. A mãe chegou a perguntar para a crianças o que estava acontecendo, mas a vítima apenas chorava porque o padrasto ameaçava lhe bater, caso contasse sobre os abusos para a mãe.
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O tio do padrasto também é suspeito de cometer os abusos. Ele atraia a vítima por morar em uma residência, onde tinha TV e falava que para a criança assistir, ela deveria deitar com ele na rede. O avô do padrasto cometia os abusos oferecendo bombons e dinheiro para a vítima.
Após a denúncia, a criança foi encaminhada para a unidade PARAPAZ Santa Casa, onde relatou detalhadamente os abusos que sofreu pelos três. Diante dos elementos colhidos durante a investigação, as autoridades policiais solicitaram a prisão preventiva dos acusados nesta sexta-feira (10). O pedido foi deferido pelo M.M Juiz da Comarca de São Sebastião da Boa Vista e uma equipe de plantão da DEPOL deu cumprimento aos mandados de prisão expedidos.
Em auto de qualificação e interrogatório, todos os acusados confirmaram a prática do crime, relatando com riquezas de detalhes e confessando a prática de estupro de vulnerável praticado contra outras vítimas da família.
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