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DIFICULDADE

Moradores da Grande Belém protestam por falta de ônibus

Diminuição da frota e até mesmo extinção de linhas afetam rotina de usuários que precisam dos coletivos para se deslocar. Protestos foram registrados na manhã desta terça (5).

Imagem ilustrativa da notícia Moradores da Grande Belém protestam por falta de ônibus camera Moradores prostestam por extinção da linha 962-Jaderlândia/Presidente Vargas | Alexandre Almeida/OB

O transporte coletivo é um direito dos cidadãos e dever da gestão pública na regulamentação e fiscalização dos serviços prestados pelas empresas nas cidades.

No entanto, em Belém e Região Metropolitana, moradores de alguns bairros denunciam a falta de ônibus e, até mesmo, a extinção de linhas sem aviso prévio, o que provoca inúmeros transtornos aos usuários.

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No bairro Jaderlândia, em Ananindeua, quem dependia da linha 962-Jaderlândia/Presidente Vargas está há meses vivendo uma situação caótica.

De um dia para o outro, a linha, operada pela Viação Forte, deixou de circular e cerca de 25 mil moradores do bairro e de parte do Coqueiro e Una ficaram prejudicados.

Um protesto foi feito pelos moradores na manhã desta terça-feira (5), reivindicando o retorno da operação da rota.

OUTROS BAIRROS

Já no Conjunto Maguari, em Belém, a única linha disponibilizada aos moradores do bairro, a qual já era insuficiente, ficou ainda mais comprometida. Usuários denunciam que a linha 758-Conjunto Maguari/Ver-o-Peso, que contava com quatro ônibus, agora, tem uma frota de apenas três coletivos da empresa Belém Rio.

Situação semelhante é relatada por moradores do Distrito de Mosqueiro. Nas redes sociais, os usuários denunciam que as empresas Vialoc e Transurb deixaram de operar no consórcio que faz a linha 970-Mosqueiro/São Brás, partindo dos bairros Vila e Baía do Sol, o que deixou horários vagos e passageiros sem transporte.

A situação é ainda mais caótica para os cerca de 10 mil moradores do bairro da Terra Firme que precisam da linha 326-Canudos/Praça Amazonas (Tucunduba).

A empresa que fazia a linha, Transportes São Luiz, está há quase um mês com a frota parada devido a uma greve dos rodoviários, que reivindicam salários atrasados e outros direitos trabalhistas não recebidos nos últimos meses. Até o momento, nenhuma outra empresa assumiu a rota.

O DOL entrou em contato com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) e aguarda um posicionamento.

CRISE

O transporte público da Grande Belém segue vivendo uma crise, a qual o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) alega ser provocada, entre outros fatores, pelo aumento do preço dos combustíveis, a falta de subsídios à operação e o preço da passagem atual, de R$4,00, defasado.

A Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), anunciou que o edital de licitação do transporte coletivo na cidade seria divulgado ainda no primeiro semestre deste ano, porém, em abril, foi aberta apenas a consulta pública sobre o tema e, até o momento, não há um prazo para a divulgação do edital.

O Ministério Público do Pará (MPPA) determinou, no dia 6 de junho, que a Prefeitura e a Semob tem até 60 dias para publicar o edital de licitação do transporte, ou serão aplicadas multas diárias de R$ 10 mil até R$ 500 mil em caso de descumprimento.

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