O relatório final de um inquérito instaurado pela Polícia Civil concluiu que o jornalista Olavo Figueira Dutra, por meio de publicação em seu site "Coluna do Olavo Dutra", de 20 de abril de 2021, cometeu crime de calúnia contra o promotor de Justiça Militar, Armando Brasil. Os textos publicados, de acordo com a denúncia feita pelo PJM, configuram "fake news" e o acusam indevidamente de prevaricação.
Brasil fez boletim de ocorrência contra Dutra no dia 4 de novembro do ano passado, citando as postagens "Promotor arquiva inquérito de cessão irregular de policiais militares à Polícia Civil do Pará" e "Promotor defende que MP aprofunde investigações para esclarecer fatos". O promotor afirma ter se sentido ofendido com trechos dos textos que sugerem que ele arquivou "na marra" uma investigação sobre cessões supostamente irregulares de agentes de segurança entre as duas corporações.
Em outro momento da publicação, o jornalista insinua que o promotor teria realizado o arquivamento após receber uma medalha de condecoração concedida pelo então delegado-geral, Alberto Teixeira.
Armando Brasil afirmou à polícia que todas as cessões foram feitas dentro da legalidade, bem como o arquivamento das investigações citadas. Também em depoimento à PC, Olavo Dutra relatou ter publicado seus textos com base em informações de fontes e que não teve intenção de ofender o promotor, mas como profissional, apenas noticiar um fato que chegou ao seu conhecimento.
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