Em 2019, quase um bilhão de pessoas, incluindo 14% dos adolescentes do mundo, sofriam de algum tipo de transtorno mental, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O suicídio - que é um das consequências da depressão - foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes no planeta.
Outro dado que chama a atenção é que 58% dos suicídios tiveram como vítimas homens e mulheres com menos de 50 anos de idade. Pessoas com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral, principalmente devido a doenças físicas evitáveis.
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Por que precisamos falar sobre depressão? Primeiro porque o problema não é "frescura", é uma questão real, séria e que possui tratamento. Ter empatia e ficar vigilante às pessoas que estão ao nosso redor - familiares, amigos, colegas de trabalho - é fundamental para salvar a vida delas, caso estejam pensando em cometer algo extremo.
Uma conversa, um ombro amigo, conselho e um abraço podem ajudar, junto com o tratamento realizado por profissionais. (Veja no fim da matéria onde conseguir atendimento profissional para lidar com a depressão).
Na manhã desta terça-feira (26), uma travesti, cuja identidade será preservada, tentou tirar a própria vida se jogando do alto de uma torre, na cidade de Castanhal, no nordeste paraense. A antena fica no bairro de Santa Catarina, próximo da rodovia BR-316, por onde trafegam milhares de veículos diariamente.
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Ela foi salva para policiais militares e bombeiros que agiram rapidamente para retirá-la da estrutura. A operação mobilizou diversos agentes que isolaram o quarteirão para evitar a aproximação de curiosos.
A vítima foi encaminhada até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Castanhal onde foi submetida a uma avaliação médica.
No Brasil, pessoas com depressão ou ansiedade podem obter ajuda com Centro de Valorização da Vida (CVV) que presta atendimento e acolhimento 24 horas por dia pelo telefone 188. A ligação é gratuita e o anonimato é garantido.
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O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento gratuito para pessoas com transtornos psicológicos e mentais. Um dos acessos a este acompanhamento especializado pode ser por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), pelos quais os pacientes e as famílias podem conseguir atendimento, indo diretamente ou por encaminhamentos de unidades básicas de saúde.
Veja alguns endereços de Caps em Belém:
CAPS AMAZÔNIA - MARAMBAIA
Endereço: Passagem Dalva, nº 377. Próximo a Av. Tavares Bastos.
Telefone: (91) 3231-2599
CAPS MARAJOARA AD III - MARAMBAIA
Endereço: Conjunto Cohab Gleba 1, WE 2, nº 451. Ao lado da Seccional da Marambaia
Telefone: (91) 3231-4443
CAPS ICOARACI - ICOARACI
Endereço: Rua do Cruzeiro, nº 68. Entre Manoel Barata e Siqueira Mendes
Telefone: (91) 3227-9137
CAPS GRÃO PARÁ - CREMAÇÃO
Endereço: Rua dos Tamoios, nº 1342. Entre Av. Roberto Camelier e Travessa dos Tupinambás.
Telefone: (91) 3269-6732 / 3249-0504
CAPS RENASCER - PEDREIRA
Endereço: Travessa Mauriti, nº 2179. Entre Av. Duque de Caxias e Trav. Visconde de Inhaúma.
Telefone: (91) 3276-3448 / 3261-9010
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