Uma professora aposentada de Belém, capital do estado do Pará, foi encontrada morta e enterrada no quintal da casa em que morava, no final da tarde do último domingo(31), o corpo estava sob uma laje de concreto no bairro de Fátima, cinco dia após ter sido dada como desaparecida.
Maria Mendonça dos Santos, de 72 anos, não era vista desde o dia 26 de julho. O corpo foi encontrado por familiares da vítima.
Em entrevista exclusiva à reportagem da RBATV, nesta segunda-feira (1º), uma sobrinha da aposentada revelou que a principal suspeita do crime é uma mulher próxima da família, que inclusive é ex-companheira de um sobrinho da idosa, e que teria contado com o auxílio de dois pedreiros para fazer a laje que ocultava o cadáver. A vítima teria sido morta a golpes de faca.
O corpo de Maria Mendonça foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), na tarde desta segunda-feira (01), para que os familiares realizem o sepultamento.
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De acordo com a sobrinha de Maria dos Santos, foram alguns comportamentos e atitudes dessa “amiga da família” que acabaram levantando suspeitas sobre seu envolvimento no crime de latrocínio que é o roubo seguido de morte, a casa estava revirada e a suspeita também é que pertences tenham sido subtraídos.
“Ela (a suspeita) fez uma ligação para uma prima minha lá do Mato Grosso, dizendo que era para a gente parar de procurar pela nossa tia, que a nossa tia estava bem, que estava no Rio de Janeiro e que voltaria no dia 10 de agosto. Inclusive, ontem, ela ligou para ela e disse que a gente estava vendo coisa onde não tinha nada, sendo que já havíamos descoberto o corpo da minha tia enterrado no quintal, infelizmente”, revelou.
A sobrinha contou ainda que alguém estaria manipulando as redes sociais da vítima após sua morte, provavelmente com a intenção de passar a impressão de que a aposentada continua viva.
“A gente também suspeita dessa pessoa porque foi mudado o perfil nas redes sociais da minha tia e mudado também a foto dela. E as mensagens que chegam são sempre as mesmas e os textos apresentam alguns erros de português que a minha tia, por ser formada e professora aposentada, não cometeria”, comentou.
Corpo de professora estava concretado no quintal da casa
Segundo a sobrinha, a suspeita chegou a ser acolhida recentemente pela vítima. Usando para isso o fato de estar passando necessidade e ter dois filhos para sustentar. Fato que tem gerado ainda mais revolta e indignação entre os familiares.
“Essa pessoa é bem próxima da família e como ela tem dois filhos, a minha tia, que era uma pessoa de bom coração, chegou a abrir as portas da casa dela. Então, a gente acredita que ela usou os filhos para poder entrar na casa da minha tia e cometer esse crime”, teorizou a sobrinha, lembrando o fato de um pedaço de papel com um desenho de criança foi encontrado no interior da casa durante as investigações.
Os dois pedreiros suspeitos
A familiar de Maria dos Santos também confirmou a informação de que dois pedreiros teriam sido levados pela suspeita até a casa, para construir a laje sob a qual estava escondido o corpo da vítima.
No entanto, ainda não está clara qual a real participação desses dois suspeitos no crime. Por isso, os familiares da professora pedem que quem tiver alguma informação que possa esclarecer os fatos.
“Ontem (domingo, 31), o delegado foi na casa da mãe dessa suspeita e essa senhora informou para o delegado e equipe que ela (a suspeita) saiu da casa dela dizendo que iria fazer uma laje na casa da minha tia, com esses dois pedreiros. E depois disso, ela apareceu com alguns objetos da minha tia, na casa dela, como duas malas, roupas e sapatos”, informou.
"Então, nós pedimos que quem souber quem são esses dois pedreiros, que entraram na casa da minha tia, nos ajude a identificá-los. Se eles não têm nada a ver ou se eles sabem de alguma coisa, nós também queremos saber", concluiu.
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