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MONITORAMENTO

Pará tem 17 casos suspeitos de “monkeypox” em investigação

Estado tem um caso confirmado da doença. Os casos investigados estão em Belém, Castanhal, Paragominas, Parauapebas, São Miguel e Santarém

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Imagem ilustrativa da notícia Pará tem 17 casos suspeitos de “monkeypox” em investigação camera Instituto Evandro Chagas foi confirmado como referência para o diagnóstico da doença. | Celso Rodrigues / Diário do Pará

A Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou nesta terça-feira (9), que há um caso confirmado de Monkeypox no Pará, que é de Belém, tendo sido notificado por Ananindeua. Outros 17 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por Ananindeua (2), Belém (1), Castanhal (1), Paragominas (1), Parauapebas (6), São Miguel do Guamá (1) e Santarém (5). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

Ainda ontem, o Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão ligado à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE) do Ministério da Saúde (MS), foi confirmado como referência para diagnóstico laboratorial de Monkeypox na Região Norte. O IEC atende os casos suspeitos nos estados do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí, e é capaz de emitir os laudos em menos de 24 horas. O órgão recebe as amostras encaminhadas pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen´s) desses estados.

O atual surto de Varíola já se apresenta como emergência de saúde pública com importância internacional. Por isso, o controle da doença tem sido prioridade para o Ministério da Saúde, que monitora e analisa a situação epidemiológica para orientar ações de vigilância e resposta à doença no Brasil.

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O virologista e pesquisador da Seção de Virologia do IEC, Fernando Tavares, considera a criação de uma rede de diagnóstico laboratorial no Brasil de suma importância para a confirmação dos casos suspeitos com mais rapidez. “Aqui na Seção de Virologia nós fazemos todo o processamento do material, com extração do DNA viral e reação de PCR em tempo real. Se o material chegar aqui pela manhã, por exemplo, somos capazes de liberar o resultado no final da tarde”, explica.

“O paciente já tem capacidade de disseminar o vírus. Então, quanto mais rápido a Secretaria de Saúde ou o Lacen tiver o resultado, mais rápido a equipe da vigilância epidemiológica vai conseguir atuar e isolar esse paciente, a fim de evitar que ele tenha contato com outras pessoas”, completa o pesquisador.

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