Em junho deste ano, ao menos dez macacos-de-cheiro (Saimiri sciureus) foram encontrados mortos no Bosque Rodrigues Alves, em Belém. O caso gerou comoção na população da capital, especialmente nos frequentadores do espaço.
Um primeiro laudo pericial, com foco no exame histopatológico dos órgãos dos animais, foi realizado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). O resultado, porém, foi inconclusivo. Já os exames realizado pelo Instituto Evandro Chagas descartou que as mortes tenham sido causadas pelos vírus da raiva ou da febre amarela.
Agora, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) espera receber até esta sexta-feira (19) o laudo da perícia realizada pela Polícia Científica do Pará. Sem o documento, a Secretaria não pode autorizar a reabertura para visitação pública do mais importante jardim zoobotânico da capital.
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“Entremos em contato com a Polícia Civil e estamos aguardando para hoje (18) ou, no máximo, para amanhã (19) que nos seja enviado o laudo da Polícia Científica sobre as mortes dos macacos, para que o secretário (Sérgio Brazão e Silva) possa tomar uma decisão sobre a reabertura ou não do Bosque, que já está fechado há muito tempo”, informou Antônio Carlos dos Santos, da Assessoria de Comunicação da Semma.
O Bosque Rodrigues Alves está fechado há quase 11 meses. Inicialmente, o espaço foi interditado em virtude da pandemia. Em dezembro de 2021, com a vacinação contra a Covid-19 caminhando em ritmo acelerado e a consequente diminuição no número de casos, o Bosque chegou a ser reaberto.
No entanto, a queda de uma árvore centenária, em janeiro deste ano, fez com que a Prefeitura Municipal determinasse um novo fechamento. Dessa vez para a realização das reformas necessárias. Quando o Bosque estava prestes a ser definitivamente reaberto, em junho, houve as mortes dos macacos e a reabertura foi mais uma vez suspensa.
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