Nesta sexta-feira (19), quem precisou acessar a Avenida Padre Bruno Sechi, uma das mais movimentadas de Belém, teve de ter paciência e buscar uma rota alternativa. Isto porque os sentidos da via foram bloqueados por moradores que cobravam melhorias nas ruas que dão acesso à avenida.
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Por causa do protesto, o trânsito na Avenida Augusto Montenegro também foi prejudicado e fluiu de forma lenta.
Os manifestantes atearam fogo em pedaços de madeira e pneus para fazer o piquete. O bloqueio, que começou no início da manhã, fica em um trecho na área limite entre os bairros do Tapanã e Benguí, onde estão os pontos mais críticos em relação as condições das ruas e transversais.
Buracos, lama, fala de sistema de drenagem são alguns dos problemas que a comunidade enfrenta diariamente para chegar e sair de casa.
O ato começou por volta das 8h, quando centenas de pessoas precisavam se deslocar para os seus locais de trabalho.
A Polícia Militar foi acionada para ajudar a desobstruir a avenida e mediar a negociação com a comunidade. Segundo a PM, eram cerca de 40 manifestantes. Tropas do Batalhão de Rotam e do 24° Batalhão permaneceram no local até a dispersão total do grupo.
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Alguns internautas compartilharam vídeos do protesto. Assista:
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que a Avenida Padre Bruno Secchi foi liberada para circulação de veículos por volta de 10h30.
Em relação a reclamação da comunidade, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou que já está em fase de estudo o projeto de macrodrenagem canal do Mata Fome, que vai beneficiar duas mil famílias que residem na área, dentre as quais 400 diretamente sobre o canal.
O projeto deverá incluir também obras de microdrenagem, pavimentação de vias, iluminação pública e sistema paisagístico, para recuperar onde for possível a paisagem ribeirinha.
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