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ABERLADO SANTOS

Hospital registra quase 12 mil partos em três anos

Ao completar três anos de inauguração, nesta segunda-feira (19), o maior Hospital Público Estadual do Pará, comemora o registro de quase 12 mil crianças nascidas na unidade, atualmente, a segunda maior do Estado.

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Imagem ilustrativa da notícia Hospital registra quase 12 mil partos em três anos camera Letícia, que ganhou bebê no dia 13 de setembro passado no Abelardo Santos, contou uma experiência marcante. | ( Divulgação)

Aos 19 anos, a dona de casa Adriene Quaresma deu à luz ao seu segundo filho. Ela conta que a experiência foi única. Moradora do bairro do Maguari, na Grande Belém, ela fez um parto natural.

“Antes de eu ter a Ayla fui para uma unidade de saúde próxima à minha casa. Chegando lá, fui orientada a procurar um hospital com mais infraestrutura, foi então que me indicaram o Abelardo Santos, (no Distrito de Icoaraci, em Belém), e ao chegar, tudo foi maravilhoso. Um atendimento humanizado, uma equipe que me deu muita atenção. Estou super satisfeita”, disse Adriene.

Um atendimento humanizado, uma equipe que me deu muita atenção. Estou super satisfeita”, disse Adriene.
📷 Um atendimento humanizado, uma equipe que me deu muita atenção. Estou super satisfeita”, disse Adriene. |( Divulgação)

Quem também contou uma experiência marcante durante o parto, foi a cabeleireira Letícia de Souza Lima, 28 anos. Ela ganhou bebê no dia 13 de setembro passado no Abelardo Santos. A moradora do bairro Parque Verde começou a sentir dor em casa por volta de 7h, e se deslocou para unidade. Para surpresa dela, que estava preparada para o parto normal, teve de ser submetida à cesariana, já que o bebê estava passando do tempo de nascer e ingerindo mecônio.

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“Mesmo com o susto, deu tudo certo, graças a Deus, e a equipe atuou rapidamente", comentou Letícia. “Eu já conhecia o atendimento e gostei bastante, por isso, preferi vir para o Abelardo, em que os profissionais são atenciosos e tem uma boa infraestrutura. A Maria Louise nasceu forte e saudável”, comemorou a cabeleireira.

Marca - Ao completar três anos de inauguração, nesta segunda-feira (19) o maior Hospital Público Estadual do Pará, comemora o registro de quase 12 mil crianças nascidas na unidade, atualmente, a segunda maior do Estado.

Os dados são do período de janeiro de 2020 a agosto deste ano. “Já temos registro, até o mês passado, de 11.991 bebês que nasceram no HRAS. Os números ratificam um trabalho em equipe, em uma unidade que abriga uma infraestrutura completa no acolhimento às gestantes”, destacou Marcos Silveira, diretor executivo do Abelardo Santos.

O complexo mantém cinco salas de pré-parto, parto e pós-parto (PPPs), sendo uma delas, estruturada com uma banheira exclusiva aos procedimentos humanizados. A maternidade do HRAS mantém atendimento porta-aberta 24 horas, recebendo, diariamente, mulheres de todo o Estado, sobretudo, da Região Metropolitana de Belém.

“Nos últimos anos, passamos por um período sazonal dentro da saúde mundial. Com a pandemia do coronavírus, muitos serviços ficaram suspensos, em unidades que tiveram de se readaptar, de um dia para o outro, para atender exclusivamente as vítimas do vírus, como, no caso, o Abelardo Santos”, lembrou o secretário estadual de Saúde (Sespa), Rômulo Rodovalho.

O titular da Sespa acrescentou que, “os atendimentos jamais regrediram, e, entre um retorno e outro, na primeira e segunda onda, se registrou números expressivos de atendimentos, que, se especializam constantemente”, completou Rômulo Rodovalho.

Partos - A maternidade do maior hospital Público do Pará prioriza os partos naturais, no entanto, caso haja indicação médica, as parturientes ganham bebês através das cesáreas. “A primeira opção é parto normal. No entanto, é feita uma avaliação médica do quadro da paciente para tomada de decisão e intervenção, caso haja necessidade”, explica a enfermeira obstétrica, Thalita Beltrão.

A unidade conta com métodos não farmacológicos para alívio da dor, como banho com água morna, exercícios em bola suíça, barra de ling e musicoterapia, onde se pode usar a dança como ferramenta de relaxamento. O objetivo é uma assistência humanizada, de qualidade e tendo a mulher como protagonista desse momento.

Ainda no acolhimento obstétrico, há um trabalho terapêutico antes, durante e depois do parto. A equipe multiprofissional está preparada para fazer massagens para alívio das dores, exercícios com o uso de bolas suíça e dar banho nos pacientes com água morna. A unidade também promove a musicoterapia, danças antes da mulher dar à luz e, permite ainda, a presença de doulas.

O Centro Obstétrico do hospital tem duas salas de cirurgias, para além das cesáreas, são realizados procedimentos como a laparotomia exploratória, curetagem e revisão de colo, por exemplo. O HRAS é público, administrado pelo Instituto Mais Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

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