O Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, é uma referência no atendimento à pacientes com doenças infecto-contagiosas e de cirurgias na cabeça e pescoço.
A instituição, que faz parte do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA), sendo gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, atende centenas de pessoas diariamente.
Não votei, não justifiquei e nem paguei multa. E agora?
Nesta quarta-feira (21), quem tinha exame ou consulta marcada no HUJBB teve de voltar para casa. O motivo é que profissionais de Enfermagem e demais técnicos deflagraram uma greve para cobrar reajuste salarial e também para protestar contra a suspensão do piso nacional dos enfermeiros pelo Superior Tribunal Federal.
A enfermeira Ruth Monteiro explicou que a mobilização é nacional e está sendo realizada em todos os hospitais universitários gerenciados pela Ebserh. "Já tentamos por várias vezes fechar um acordo com a empresa, mas nada foi fechado, tampouco concretizado", frisou.
Inclusão é pauta principal no dia da Pessoa com Deficiência
Segundo ela, os salários não dos colaboradores do Hospital Barros Barreto não seriam reajustados há 3 anos. "Dentro do hospital estamos mantendo 30% do quadro para garantir a assistência e o atendimento os pacientes internados. Mas, aqui no portão, ninguém entra e ninguém sai", pontuou a servidora federal.
A greve seria por tempo indeterminado, de acordo com a enfermeira.
O DOL procurou a Ebserh, que encaminhou a seguinte nota:
A gestão da Ebserh, por meio do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) informa que nesta quarta-feira (21), há uma paralisação dos empregados que têm vínculo com a Ebserh como parte das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Todos os esforços da gestão estão empenhados em busca da redução dos impactos na assistência à saúde, priorizando os atendimentos de urgência e emergência, além de readequar as escalas para manter os serviços em funcionamento.
Ademais salientamos que os serviços agendados para o dia de hoje estão sendo atendidos com o contingente de trabalhadores disponível na assistência.
Até o momento a entrada e saída de pedestres e ambulância está permitida, porém os grevistas bloquearam o acesso dos demais veículos.
Ainda, segundo a empresa, "o processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com as entidades sindicais teve mais de 20 rodadas, porém sem solução". Um processo de dissídio aguarda julgamento no Tribunal Superior do Trabalho.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar