O Ministério Público do estado do Pará (MP-PA) ingressou com um novo pedido de prisão preventiva de Juliana Giugni da Silva Cavalcante, acusada de ter matado a própria mãe, em 18 de janeiro de 2022. A acusação veio após o depoimento de duas testemunhas. Novos vídeos sobre o dia do crime também foram divulgados.
De acordo com o MP-PA, a acusada estaria atrapalhando as investigações, visto que teria se desfeito do colchão onde a vítima foi morta, escondido os panos que teriam servido para limpar a cena do crime, assim como outros instrumentos que foram utilizados na morte de Arlene Giugni da Silva.
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Segundo o MP, o órgão também está entrando com o aditamento à denúncia por fraude processual. Uma vez que a acusada tem usado de artifícios para fraudar toda a situação.
Franklin Lobato, promotor de justiça, informou que o MP também realizou um pedido para que seja deferido um exame de insanidade mental, visto que uma das testemunhas chegou a procurar à polícia para informar que teria sido ameaçada durante as investigações. “O objetivo é assegurar a instrução processual, uma vez que temos notícias de que a acusada vem ameaçando testemunhas do processo”, disse o promotor.
Imagens das câmeras de segurança mostram momentos após a morte de Arlene. Juliana aparece ensanguentada e passa por um dos corredores do edifício. a advogada segura uma faca quando chega até a guarita do prédio. Ela tenta abrir a porta mas está trancada. É possível perceber que a mulher está agitada. O porteiro se assusta ao ver a moradora com uma faca.
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Em um outro vídeo é possível ver a acusada bastante suja de sangue. O porteiro tenta acalmar a mulher e segura a faca que estava com ela. O funcionário faz uma ligação enquanto a advogada aguarda sentada.
Em julho deste ano, o MP do Pará já havia solicitado à justiça o mandado de prisão preventiva contra Juliana Giugni. O pedido foi indeferido por fragilidade de provas de autoria. Na época, a defesa da acusada solicitou o pedido de não decretação da prisão por falta de elementos.
Leonardo, irmão de Juliana e filho da vítima, permanece preso desde janeiro. Ele foi declarado como co-autor da morte devido aos exames também terem identificado vestígios dele na arma do crime. O caso teve uma reviravolta após as novas diligências que foram realizadas.
O MP deve pedir à Polícia Científica a reprodução simulada dos fatos no caso da morte de Arlene Giugni.
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