Responsabilidade e preocupação levaram a dona de casa Jaiane Rodrigues a uma unidade móvel de vacinação neste fim de semana, em Belém. Ela diz que saiu do posto de imunização mais tranquila, depois que o filho Theo tomou as gotinhas contra a poliomielite.
“Essas ações são muito boas. A cada dia que passa a gente vê a importância de manter a caderneta em dia. O irmão dele também está com as vacinas em dia, e é uma criança saudável, graças a Deus. É muito importante fazer as vacinas”, reforça a mãe.
O Pará chegou à marca de 57% de crianças vacinadas contra a paralisia infantil, um aumento de 10% após o “Dia D” da Campanha de Vacinação Contra a Poliomielite, realizada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) no último sábado (22). Até a sexta-feira (21), o Estado do Pará registrava 47% do público-alvo vacinado. A meta é atualizar a imunização de 95% de crianças entre 1 ano e menores de 5 anos.
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A Sespa informa que todos os 144 municípios foram orientados a intensificar as estratégias de imunização, quando possível aumentando o número de locais de aplicação da vacina e a quantidade de profissionais disponíveis para a campanha. “A campanha não acaba no ‘Dia D’. Os postos continuam vacinando até 31 de outubro. Contamos com as famílias para manter a pólio erradicada no nosso Estado”, ressalta a chefe da Divisão de Imunização da Sespa, Jaíra Ataíde. A população pode continuar procurando as Unidades Básicas de Saúde de cada município para atualizar a carteira de vacinação.
META
A cobertura vacinal contra a poliomielite no Brasil atualmente é de 64% das crianças entre 1 a 5 anos, segundo o Ministério da Saúde. Bem abaixo da meta, que é de 95%. A poliomielite é considerada uma doença erradicada no Brasil desde 1994, mas a vacinação continua sendo fundamental para manter o País nessa condição. Alguns países já registraram o retorno da doença, principalmente na Ásia e África.
A Sespa reforça que o imunizante contra a paralisia infantil é utilizado no Brasil desde os anos 1960, e foi fundamental para mudar a realidade de gerações que se acostumaram a ver pessoas convivendo com sequelas da doença, como as atrofias musculares, principalmente nas pernas. A autônoma Renata Rodrigues levou os três filhos a uma unidade móvel, em Belém. As crianças Nicolas, Nina e Davi tomaram a vacina contra a pólio e ainda atualizaram as carteiras de vacinação com outras vacinas oferecidas. “Fiquei sabendo sobre a campanha nas redes sociais e vi a necessidade de deixar meus filhos protegidos contra essa doença erradicada, mas que corre o risco de voltar se não cuidarmos da vacinação de nossas crianças”, afirma Renata.
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