Desde a última segunda-feira (31), os brasileiros têm vivido dias problemáticos, provocados, especialmente, pelas manifestações antidemocráticas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), candidato derrotado no 2º turno das Eleições 2022. A principal pauta dos integrantes dos protestos é reivindicar a permanência, a qualquer custo, do atual mandatário no poder, mesmo que isso ocorra a partir de um golpe militar.
Em Belém, a situação não é diferente. Os bolsonaristas já chegaram a ocupar totalmente a pista da avenida Almirante Barroso, no sentido Entroncamento-São Brás, em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS), provocando diversos problemas aos condutores que chegavam à capital paraense por uma das vias mais movimentadas da cidade.
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Nos últimos dois dias, após a ação de agentes das forças de segurança do Pará, que desobstruíram totalmente a via, os manifestantes se concentram, principalmente, nas calçadas, no canteiro central e na pista expressa por onde circulam os ônibus do sistema BRT de Belém.
No entanto, os problemas não se limitam apenas ao tráfego de veículos. Quem mora no entorno do 2º BIS, denuncia que a presença dos manifestantes no local tem trazido consequências negativas e bastante desconforto.
Uma moradora de um imóvel localizado às margens da avenida entrou em contato com o DOL para denunciar que não tem conseguido dormir há três dias por conta dos protestos, pois, além do uso de carro-som para gritar palavras de ordem, os manifestantes utilizam outros instrumentos sonoros para fazer barulho e atrair a atenção de quem passa por ali.
Além disso, o som de buzinas de veículos que passam pela avenida prestando apoio ao movimento ou rechaçando o ato também se tornou bastante incômodo, especialmente para animais domésticos, como cães e gatos, que estão, segundo a denunciante, extremamente estressados.
Outro transtorno provocado pelos manifestantes diz respeito ao uso indevido da fachada dos imóveis como banheiro. O cheiro forte de urina tem invadido o interior das residências, pois os bolsonaristas têm feito suas necessidades nas portas de entrada das casas e das garagens dos prédios da região.
Além disso, o acúmulo de lixo é grande, apesar de funcionários da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) agirem durante a madrugada para fazer a limpeza da sujeira deixada para trás pelos manifestantes.
Mesmo após um apelo do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL), pedindo pela liberação das rodovias brasileiras, ainda não se sabe quando as manifestações, carregadas de pautas antidemocráticas, irão terminar.
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