Mesmo com o forte temporal que caiu nesta terça-feira (8) em Belém, golpistas que não aceitam a derrota do presidente Jair Bolsonaro na eleição se mantêm em protesto nas calçadas da Avenida Almirante Barroso, principal via de acesso de outras cidades à capital. Os bolsonaristas, que lá estão há cerca de uma semana, chegaram a pedir intervenção militar, mesmo sem nenhuma comprovação de fraude eleitoral.

O ato antidemocrático iniciou na última segunda-feira (31), um dia após o resultado da pleito presidencial, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 50,90% de votos. Entretanto, o protesto pode finalmente ser encerrado nesta terça-feira (8), durante uma operação que é realizada pela Guarda Municipal de Belém, com apoio da Polícia Militar,  acompanhada por equipes dos órgãos de segurança pública lá no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). 

O repórter Wesley Rabelo está no local, acompanhando a operação, que iniciou por volta das 14h.

Desde a segunda-feira (31) os manifestantes bloquearam a pista no trecho entre as avenidas Tavares Bastos e Júlio César, em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS)  do Exército Brasileiro Por conta da obstrução, desvios precisaram ser feitos no trânsito, o que causou um grande congestionamento.

Os agentes de segurança chegaram ao local e negociaram com os golpistas o desmonte do acampamento montado sobre a calçada. Membros da Guarda Municipal e da PM acompanham a situação para dar reforçe, caso seja necessário o uso progressivo da força.

Agentes da Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) estiveram no local dando apoio à operação e orientando os motoritas. O trânsito na via já está liberado.

Na terça-feira (1), os bolsonaristas já haviam sido retirados da via por uma intervenção da Tropa de Choque da Polícia Militar (PM). Ação reforçada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes no mesmo dia. Entretanto, eles retornaram ao local e montaram novo acampamento.

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