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Desemprego no Pará teve redução de 22,3% em trimestre

Os dados são referentes ao 3º trimestre deste ano (de julho a setembro) quando comparados ao mesmo período do ano passado

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Imagem ilustrativa da notícia Desemprego no Pará teve redução de 22,3% em trimestre camera O total de trabalhadores ocupados no Estado apresentou crescimento de quase 8% no trimestre | Wagner Almeida / Diário do Pará

O Pará apresentou no 3º trimestre deste ano (de julho a setembro) redução de 22,3% no número de desempregados, quando comparado ao mesmo período no ano passado. A taxa de desocupação no Pará saiu de 9,1% no trimestre passado para 8,8%. O total de trabalhadores ocupados em todo o Estado apresentou crescimento de quase 8% no trimestre, alcançando cerca de 3,8 milhões de pessoas em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada ontem, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O quadro de trabalhadores ocupados no Pará apresenta um total de 2.212 milhões de pessoas empregadas (58,2%); 190 mil empregadores (5%); 1.102 milhão de pessoas que trabalham por conta própria (31,7%); e 196 mil pessoas classificadas como “trabalhador familiar auxiliar” (5,1%). Os dados sobre o mercado de trabalho paraense foram compilados pelo projeto do Observatório do Trabalho, uma parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o governo estadual

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O IBGE mostrou que, no trimestre de julho a setembro deste ano, o desemprego ficou estável em 21 unidades da Federação no período analisado. Em seis estados houve queda no número de desempregados: Paraná (-0,8 ponto percentual), Minas Gerais (-0,9), Maranhão (-1,1), Acre (-1,8), Ceará (-1,8) e Rondônia (-1,9). Em âmbito nacional, a queda na taxa de desemprego verificada no terceiro trimestre deste ano passou de 9,3% para 8,7% na comparação com o trimestre anterior.

COMPARAÇÃO

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, na comparação anual, houve queda significativa da taxa de desocupação em todas as unidades da Federação, caindo 3,9 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando a taxa registrada foi de 12,6%.

“No segundo trimestre, a taxa de ocupação havia caído 1,8 ponto percentual, com disseminação da queda por 22 unidades da Federação. No terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 ponto percentual, e isso repercutiu nos resultados locais, por estado”.

As menores taxas de desocupação no terceiro trimestre foram verificadas em Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). Por região, o Sul tem o menor desemprego, de 5,2%, com os três estados com percentuais abaixo da média nacional.

Segundo o IBGE, no terceiro trimestre apenas 25,3% dos trabalhadores domésticos do país tinham carteira assinada. No setor privado são 73,3%, com os menores percentuais no Norte (57,7%) e no Nordeste (57,3%). As maiores proporções de formalidade estão em Santa Catarina (88,4%), no Rio Grande do Sul (81,3%) e em São Paulo (81,2%). As menores foram verificadas no Maranhão (47,0%), Piauí (48,5%) e Pará (50,3%).

A Pnad Contínua aponta que cerca de 2,6 milhões de pessoas em todo país continuam procurando um trabalho há dois anos ou mais, o que equivale a 27,2% dos desocupados. Outros 44,5% estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho e 11,7% buscavam de um ano a menos de dois anos. Cerca de 16,6% estavam à procura de uma vaga há menos de um mês.

Já os desalentados, no terceiro trimestre deste ano, somaram 4,3 milhões, ou 3,8% da população na força de trabalho. Alagoas (17,3%) e o Piauí (13,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,5%) e Rondônia (1,2%), os menores.

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. O Norte (57,7%) e o Nordeste (57,3%) tiveram os menores percentuais, enquanto o Sul (82,7%) apresentou o maior percentual.

Informalidade

Com relação à taxa de informalidade, 10 estados e o Distrito Federal registraram taxa de informalidade acima da média nacional (39,4%), incluindo o Pará, com 60,5%; Maranhão, com 59,1%; Amazonas 57,1%; Piauí 54,5% e Bahia: 53,3%.

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