As ruas do centro comercial de Belém registraram um grande movimento na manhã de ontem (25), por conta das promoções da Black Friday. De acordo com projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o evento deve movimentar R$ 4,2 bilhões em todo o país, o maior saldo desde sua inclusão ao calendário do varejo nacional, em 2010.
Em algumas lojas, a estratégia foi fazer suspense para atrair os compradores, bloqueando a visão do interior do estabelecimento. Já outras apostaram no modelo tradicional com decorações chamativas e o famoso bater de palma convidativo à clientela. Porém, diferentemente de outros anos, a Black Friday não causou grandes tumultos nos estabelecimentos.
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Eletrodomésticos, eletrônicos e móveis estavam entre os produtos mais procurados pelos consumidores, afirmaram os lojistas. “Logo no início da manhã o movimento era bem fraco e só começou a aparecer mais gente depois. A maioria queria garantir uma nova televisão. A preferência era sempre por aquela com mais tecnologia e telas maiores”, revelou o gerente de uma loja especializada em eletros e móveis. Regina Oliveira, 50, queria garantir um fogão e um colchão novo com valores mais em conta. “Eu esperei justamente essa sexta-feira por causa das promoções que as lojas fazem. Os preços de fato estão bons, mas ainda vou bater bastante perna para pesquisar o melhor valor e conseguir fechar a melhor compra para não apertar o bolso”, disse a consumidora.
PEDREIRA
No bairro da Pedreira, onde há também uma grande concentração de lojas, mesmo com as ofertas e facilidade para pagamento o movimento foi considerado tranquilo, com poucos clientes atraídos pelas propagandas. A busca maior era por roupas, acessórios, moda e utilidades para casa.
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“Se a gente for fazer uma comparação ao ano passado, o movimento pela manhã já era bem maior do que estamos vendo hoje (ontem). Mas a nossa expectativa é que esse fluxo de pessoas aumente com o passar das horas. Também fizemos muitas promoções antes dessa Black então muitos já garantiram as peças que buscavam”, disse a gerente Brenda Kaylana.
A advogada Izabela Rocha, 25, estava à procura de um vestido de festa. Mas, segundo ela, os preços não estavam tão abaixo do que esperava. “Eu cheguei a pesquisar os valores antes e vi que hoje não estão muito diferentes. Há sim um desconto, mas não tão grandes como eu esperava para comprar”, destacou.
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