Acusados de assalto a banco no Pará pegam 60 anos de prisão

O juízo da Vara de Combate ao Crime Organizado de Belém condenou a mais de 60 anos de reclusão em regime inicial fechado cinco acusados(a) de roubarem a agência bancária do Banpará no dia 15 de novembro de 2019, no município de Concórdia do Pará. A decisão foi proferida nesta segunda-feira, 5.

Quadrilha assalta banco e causa pânico em Concórdia do Pará; veja os vídeos!

Os réus Herick Costa Nunes, Julio do Nascimento Lobato, Paulo Garcia da Rocha, Adauto Araujo Portela e a ré Dheciane Martins Bogea foram condenados(a) pelo crime de roubo e outros delitos associados ao crime à agência a 60 anos e seis meses de reclusão e mais 2.160 dias-multa. Também foi negado a eles e ela o direito de recorrerem em liberdade.

Polícia prende 6 suspeitos de explodirem agências bancárias

“Quanto aos crimes de roubo em face da instituição financeira e em relação ao veículo mencionado nos autos, assim como no que toca ao delito de integrar associação criminosa e o de posse de arma de fogo de uso restrito, as provas dos autos direcionam para condenação dos réus”, destaca a decisão.

O crime foi cometido com emprego de arma de fogo de uso restrito, uso de explosivo e restrição da liberdade de várias vítimas. Os réus subtraíram quantidade de dinheiro não revelada. Segundo a denúncia, o senhor Marivaldo Lessa Pinto foi contratado para realizar um frete. A certa altura, homens apareceram em determinado trecho do percurso em direção à cidade de Aurora do Pará. Os autores o fizeram de refém e se dirigiram ao município.

Na oportunidade, cerca de nove indivíduos, dentre eles os denunciados, entraram em Concórdia do Pará no carro de Marivaldo Lessa Pinto. Lá, fizeram outras pessoas reféns, colocando-as em frente à agência bancária, como uma espécie de escudo-humano, enquanto os réus explodiam os cofres. As vítimas se encontravam em bares nas proximidades da agência bancária.

Logo depois, chegou outro veículo, do qual desceu a denunciada Dheciane Bogea, que a todo momento orientava os demais integrantes a não tocar nos reféns, nem subtrair seus pertences, alertando que a única intenção era roubar o banco. Após a ação, os(a) criminosos(a) fugiram com o valor subtraído nos dois carros, levando os reféns e liberando-os na saída da cidade de Concórdia do Pará.