A Justiça Estadual do Pará iniciou, na última segunda-feira (12), o processo dos 13 acusados de terem aplicado o golpe das falsas casas lotéricas em Belém, em 2021. Os réus escolhiam bairros da capital para alugar imóveis, montar falsas lotéricas e oferecer ilegalmente serviços como pagamento de contas e depósitos, no entanto, os valores não eram repassados aos bancos. A denúncia do caso foi feita pelo 2º Promotor de Justiça Criminal de Belém, Roberto Souza.
Os suspeitos foram denunciados pelos crimes de apropriação indébita, estelionato, receptação, fraude no comércio, associação criminosa, falsificação de documento, falsidade ideológica, falsa identidade e uso de documento falso.
Segundo as investigações, os indivíduos vieram da cidade de Beberibe, no Ceará, para cometer os crimes no Pará. Ao chegarem na capital paraense, eles alugaram dois imóveis, um no bairro do Guamá e outro em Ananindeua, e montaram duas falsas casas lotéricas, utilizando o nome da empresa Celcoin Pagamentos, que foram mantidas em funcionamento por cerca de 10 dias. O golpe fez 64 vítimas e o prejuízo do esquema foi de mais de R$ 63 mil.
Na audiência de instrução a esposa de um dos réus, que cumpre pena em prisão domiciliar, esteve presente no fórum; sete réus participaram por videoconferência (dentre eles, quatro participaram do presídio de Marituba, onde estão detidos); e quatro estão foragidos. O mandante da organização criminosa está detido em Minas Gerais e será trazido a Belém para o julgamento.
O processo está na fase de instrução e a próxima audiência está agendada para fevereiro de 2023.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar