Os casos de afogamento nas praias do Pará aumentam o alerta de pais e responsáveis que procuram diversão. Seguir as medidas de segurança é fundamental para prevenir que momentos de lazer se transformem em dor e sofrimento para familiares.
A última vítima fatal do caso foi o garoto Arthur Fonseca, de 13 anos, que faleceu no último sábado (28), na praia do Atalaia, em Salinópolis, nordeste do Estado. O corpo foi encontrado no domingo (29), após buscas do Corpo de Bombeiros.
Para os pais e responsáveis, um alerta: 12 pessoas já morreram por afogamento no Pará somente neste ano. No comparativo com registros de 231 casos em 2022 contra 158, em 2021, foram 78 afogamentos a mais nesse período.
“São números altos e a gente recomenda que as pessoas fiquem atentas, que pais não abandonem seus filhos na praia, onde o recomendável é deixar a distância de um braço da criança para o pai/responsável”, afirma o major do Corpo de Bombeiros, Leonardo Sarges.
Os casos ocorrem em sua maioria, em “praias de tombo”, aquelas que apresentam uma inclinação para dentro d’água. Locais desta natureza são comuns aqui no estado e o Corpo de Bombeiros dá dicas sobre ter um momento de lazer seguro.
“Ambiente aquático é difícil. O Corpo de Bombeiros recomenda que, primeiro, procure orientação sobre o meio. Veja detalhes sobre horário de maré, profundidade e isso torna um lazer seguro, sem acidentes”, completa Leonardo.
Após ser encontrado ontem por equipes de resgate, o corpo do garoto Arthur foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), de Paragominas, onde será velado e sepultado no fim da tarde, desta segunda-feira (30).
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