Uma morte que compadeceu uma cidade inteira. Assim pode ser definida a perda de Clivia Viana, encontrada morta no dia 7 de janeiro no apartamento em que ela morava, na cidade de Cametá, nordeste do Pará.
Veja também:
Suspeito de amputar e degolar mulher é preso no Pará
Vídeo: Restaurante Point do Açaí é alvo de criminosos
Um mês após a morte de Clivia Viana, familiares e amigos da mulher organizaram uma manifestação em frente à Delegacia Geral da Polícia Civil, no bairro de Nazaré, em Belém, para cobrar justiça. O protesto teve início na manhã desta terça-feira (7) e reuniu cerca de 30 pessoas.
Com um banner escrito "Justiça por Clívia Viana" e a foto da mulher, os manifestantes cobram respostas e maiores investigações sobre a morte.
Esta não é a primeira vez que os familiares e amigos protestam. No último dia 16, os manifestantes se mobilizaram entre os municípios de Limoeiro do Ajuru e Cametá com as mesmas reivindicações.
O CASO
Clívia Viana, de 32 anos, foi encontrada morta com um tiro na cabeça dentro do apartamento em que vivia com o seu namorado, um policial militar, cujo nome não foi divulgado. Ele estaria no imóvel na hora em que tudo ocorreu.
Segundo a versão apresentada pela polícia, ela teria cometido suicídio com a arma do namorado. No entanto, os familiares e amigos contestam a argumentação e pedem novas investigações.
Relatos de pessoas próximas ao casal dão conta de que Clívia vivia um relacionamento abusivo com o PM há quase dois anos. Inclusive, no dia da morte da mulher, o casal teria tido uma discussão, a qual foi ouvida por vizinhos.
O homem foi interrogado pela polícia e liberado em seguida. Clívia estava grávida e deixou um filho de 11 anos.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar