O governador Helder Barbalho participou nesta terça-feira (8) de uma reunião de trabalho junto ao presidentes da república, presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do Senado, Rodrigo Pacheco; do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber; do procurador-geral da República, Augusto Aras; de governadores estaduais e prefeitos para debater segurança nas escolas.
O evento foi realizado no Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo Federal, em Brasília (DF), o governador paraense, Helder Barbalho apresentou o Programa "Escola Segura", desenvolvido pelo Governo do Pará, para implementar ações que aumentem a segurança, previnem a violência escolar e reforça o bem-estar de estudantes, docentes e demais profissionais da educação.
Na oportunidade, Helder Barbalho também defendeu maior participação dos pais e familiares na criação das crianças, jovens e adolescentes. “Agenda importante para envolvermos todos os entes da federação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário junto com a sociedade para construção de um movimento que possa trazer paz ao ambiente escolar”, avaliou o governador do Estado, Helder Barbalho, ao final da reunião.
O chefe do Poder Executivo estadual paraense avaliou que a família tem um papel estratégico para comunidade escolar auxiliando no diagnóstico daqueles que necessitem de uma atenção especial.
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“Também uma oportunidade para construir uma solução imediata para reestabelecer a tranquilidade para que nossas crianças possam retornar ao convívio escolar, mas por outro lado, além de tratar os efeitos, dialogar sobre as causas. Passando por ações que possam recompor o comportamento da sociedade. Que possam recompor a relação da família como instrumento de fortalecimento dos valores para nossas crianças e jovens”, ponderou.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também afirmou que a mudança do cenário atual passa pela maior presença e participação da família no processo educacional. Lula também afirmou que a solução para combater a violência nas escolas não é transformá-las em "prisões de segurança máxima".
“Não vamos transformar nossas escolas em prisões de segurança máxima, não tem dinheiro para isso e nem é o politicamente, humanamente, socialmente correto. Essa reunião só foi convocada porque eu não tenho a solução definitiva para esse caso. Quero compartilhar da sabedoria de vocês para que a gente construa a solução", afirmou Lula.
Na oportunidade, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou um pacote de medidas para fortalecer a segurança das escolas, como o fortalecimento da infraestrutura e ampliação das equipes voltadas ao cuidado da saúde mental dos estudantes. De acordo com Santana, o MEC vai antecipar a parcela dos recursos repassados a estados e municípios pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
A estratégia da União é que o montante de R$ 1,097 bilhão possa ser utilizado pela rede de ensino para a proteção de escolas. “Nós vamos sair com uma resolução hoje do FNDE para deixar expressamente claro que esse recurso poderá ser gasto em investimento de infraestrutura, para melhoria da proteção da segurança das escolas do Brasil”, disse Santana.
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