Ao avançar o sinal vermelho, o condutor comete uma das infrações de trânsito mais graves e que representa perigo significativo para a sua vida e a de outros motoristas, pedestres e demais usuários de vias da cidade. Essa prática que ainda é observada inúmeras vezes pelos cruzamentos resulta em acidentes, lesões e até mesmo mortes. Por isso, é importante se conscientizar sobre esse perigo e suas consequências.
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Quando um condutor avança um sinal vermelho, por exemplo, ele assume total responsabilidade de que está ignorando as regras estabelecidas pelo Código Brasileiro de Trânsito (CBT). Além dos perigos mencionados anteriormente, é importante ressaltar que esse comportamento é passível de punição legal. Segundo o órgão fiscalizador, avançar o sinal vermelho é considerada infração gravíssima e a penalidade é multa no valor de R$ R$ 293,47, além de sete pontos na carteira.
O DIÁRIO percorreu alguns pontos da capital e flagrou vários avanços do sinal de pare. No intervalo de apenas dez minutos, em que a reportagem ficou posicionada no cruzamento da travessa Antônio Barreto com a Almirante Wandenkolk, no bairro do Umarizal, foram contabilizados 13 avanços de sinais. A maioria provocada por carros de passeios e motos.
BAGUNÇA
Não muito distante desse ponto, no trecho entre a Visconde de Souza Franco (Doca) e a rua Cônego Jerônimo Pimentel, mais condutores ignoravam o sinal vermelho e colocavam em risco a segurança no trânsito. Foram 11 infrações da natureza provocadas, inclusive, por condutores do sistema de transporte público.
O aposentado Apolônio Silva, 81, que já presenciou alguns acidentes devido a essa falta de educação, diz que passou a adotar cuidados quando precisa sair de casa. “Infelizmente, é muito comum ver esse tipo de coisa pela cidade. Hoje, cada um tem que se proteger como pode para evitar qualquer problema. Toda vez que preciso atravessar a rua, sempre espero que todos os carros parem mesmo. Mesmo assim ainda tem risco de alguém avançar”, disse.
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Na esquina da avenida Pedro Miranda com a travessa Mauriti, no bairro do Pedreira, nem mesmo o grande fluxo de pessoas e veículos inibe as situações de avanço de sinal vermelho. Durante cinco minutos, oito condutores chegaram a fazer a ultrapassagem no cruzamento com o sinal fechado. Em alguns momentos, o trânsito ficou parcialmente bloqueado devido a prática.
"Infelizmente, é muito comum ver esse tipo de coisa pela cidade. Hoje, cada um tem que se proteger como pode para evitar qualquer problema. Toda vez que preciso atravessar a rua, sempre espero que todos os carros parem mesmo. Mesmo assim ainda tem risco de alguém avançar”. Apolônio Silva, aposentado.
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