O impacto da pandemia da Covid-19 sobre o setor de turismo no Brasil parece ter ficado para trás. Neste ano, a previsão é de que o setor arrecade cerca de R$ 752,3 bilhões, o proporcional a 7,8% do PIB nacional. Os dados são do Relatório de Impacto Econômico, produzido pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).
Conforme o relatório, esse valor supera o registrado em 2019, antes da pandemia, quando foram registrados R$ 716,5 bilhões. A expectativa é que até o fim do ano, as mais de 50 cadeias econômicas também serão responsáveis por 7,9 milhões de empregos. De acordo com a entidade, o setor gerou 8,1% do total de postos de trabalho do país, demonstrando a força econômica e social do turismo brasileiro.
Por aqui, o ritmo pós-pandemia, a livre circulação de pessoas junto aos primeiros sinais do verão amazônico e proximidade das férias escolares são sinônimos de um cenário positivo para os barqueiros que fazem a travessia dos passageiros até a Ilha do Combu. Mas nem é preciso esperar o mês de julho chegar. O movimento de turistas no Terminal Hidroviário Ruy Barata, no bairro da Condor, em Belém, já começou a dar as caras, afirma Rafael Santos, de 21 anos, gerente da Cooperativa Mista da Ilha do Combu (Coopmic).
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Segundo o gerente, a cooperativa trabalha com 30 lanchas, que saem de 15 em 15 minutos, totalizando 60 viagens (ida e volta), em um final de semana considerado ‘normal’, mas com o aumento de visitantes – inclusive durante a semana – a expectativa é que esse número de viagens aumente, o que significa um maior lucro.
“De fato julho é o melhor mês para a gente, por conta das férias as pessoas aproveitam para passear. Mas o número de turistas já está aumentando agora, logo no mês de junho. Então, a expectativa é grande porque nesses últimos dois anos ainda havia resquícios da pandemia e neste ano não. A gente espera o dobro de pessoas, já que os idosos, crianças e grupos mais frágeis em geral estão circulando mais livremente”, destaca Rafael.
"O número de turistas já está aumentando agora, logo no mês de junho. Então, a expectativa é grande”. Rafael Santos, Gerente da Coopmic.
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