A noite da última quarta-feira (8) foi de profunda tristeza para moradores de cidades paraenses da região Sudoeste. Dois acidentes fatais, um em Brasil Novo e outro em Altamira, causaram a morte de três pessoas, entre elas, pai e filho.
O primeiro, em Brasil Novo, ocorreu quando um motociclista identificado como Elenadro Carvalho colidiu frontalmente com um carro preto em uma via da cidade. Após o forte impacto, o condutor da motocicleta morreu na hora.
Câmeras de segurança mostram os dois veículos trafegando em sentidos opostos, cada um em sua mão. No entanto, conforme as imagens, Eleandro saiu do seu lado da via e entrou frente a frente com o carro preto. Resultado: uma colisão violenta. O motorista do veículo atingido não foi identificado, e os automóveis ficaram totalmente destruídos
O corpo da vítima foi removido pelo Instituto Renato Chaves de Altamira para os procedimentos e depois será entregue à família. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar as reais causas do acidente, principalmente se os condutores estavam sob efeito de álcool.
PAI E FILHO
No mesmo dia, na Comunidade da Princesa, zona rural de Altamira, pai e filho morreram após colisão com um carro, cujo motorista supostamente seria menor de idade.
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Segundo informações do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito de Altamira (Demutran), o motorista do carro teria invadido a preferencial, fazendo uma ultrapassagem proibida e atingindo em cheio as vítimas, identificadas como José Ribamar Gomes da Silva, de 47 anos e Romário Jerônimo da Silva, de 23 anos.
Ainda conforme ao órgão de trânsito, a colisão foi tão violenta, que um dos corpos foi partido ao meio.
DADOS PREOCUPANTES
Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Status Report on Road Safety, revelou que o Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito em todo o mundo. Nas primeiras posições estão a Índia e a China, respectivamente.
Essas mortes no trânsito em decorrência de acidentes veiculares configuram a oitava principal causa de óbito por aqui. São, aproximadamente, 1,35 milhão de vítimas por ano.
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