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PRAIA DO ATALAIA

Barraca é retirada de área de preservação de tartarugas

A Polícia Científica do Pará atendeu à solicitação da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) e garantiu o laudo para desobstrução da área.

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Imagem ilustrativa da notícia Barraca é retirada de área de preservação de tartarugas camera Peritos fotografam barraca irregular na praia do Atalaia em Salinópolis. | (Amanda Monteiro/Ascom PCPA)

Peritos criminais do Núcleo de Crimes Ambientais, da Polícia Científica do Pará (PCEPA), realizaram na tarde da última sexta-feira (07) perícia de constatação em uma edificação construída irregularmente na Praia do Atalaia, em Salinópolis, na área do Monumento Natural do Atalaia (Mona), importante Unidade de Conservação vinculada ao Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). A ação faz parte da integração da Polícia Científica à Operação Verão, que reforça a segurança nos principais balneários do Estado durante o mês de julho.

Atendendo à solicitação da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa), da Polícia Civil do Pará, a equipe pericial analisou o local para subsidiar o laudo. “Constatamos uma edificação recente, já que é possível perceber que a estrutura de material vegetal é nova. Por meio de softwares de localização, foi possível constatar que foi construída em área de proteção ambiental. Além disso, relacionamos a distância da barraca com o local de desova marinha e de outras espécies animais”, explicou a perita criminal e engenheira agrônoma, Socorro Almeida.

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A construção da barraca infringiu o artigo 60 da Lei de Crimes Ambientais, que exige licença ambiental para quaisquer construções potencialmente poluidoras. Após a perícia, a barraca foi imediatamente derrubada, contando com o apoio das forças de segurança presentes na operação. “De imediato, conseguimos identificar o autor da construção e o trouxemos até a base do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde foi autuado, assinando um Termo Circunstanciado de Ocorrência, e liberado. Nós, da segurança pública, estamos empenhados em manter a atenção a essa área”, afirmou a delegada da Demapa, Virgínia Grimwood.

Adriana Maués, servidora do Ideflor-Bio responsável pelo Mona, destacou a importância do trabalho pericial para esse tipo de crime. “É muito importante o trabalho da Polícia Científica, pois nos respalda com os laudos, dando subsídios para que a justiça seja favorável à desobstrução das unidades e conservação, ajudando a coibir os crimes ambientais. É um trabalho de todos para manter a natureza a salvo”, ressaltou.

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