O Hospital Ophir Loyola (HOL) receberá mais de R$ 840 mil do Ministério da Saúde (MS) para oferecer cirurgias plásticas reconstrutivas de mama.
O recurso será destinado aos procedimentos de pacientes que passaram por mutilação durante o tratamento oncológico.
A Portaria nº 553, de 10 de julho de 2023, publicada nesta quarta-feira feira (12), habilita hospitais na estratégia excepcional de ampliação do acesso à reconstrução mamária, em caso de mulheres com câncer de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O Pará receberá um montante de R$ 1,2 milhão.
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“A reconstrução mamária, também chamada de oncoplastia, traz benefícios além da estética. Resgata a autoestima e autoimagem, e devolve a sexualidade e a feminilidade. Quando essas pacientes sabem da possibilidade de serem submetidas à reconstrução, ficam mais encorajadas a passar pelo tratamento. Por isso, estamos muito felizes com a atenção dispensada para uma área tão sensível da oncologia, considerando que esse tipo de câncer é um dos mais incidentes na população feminina mundial”, disse a diretora-geral do HOL, Ivete Vaz.
Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), o Hospital Ophir Loyola dispõe de profissionais e serviço habilitado para a reconstrução mamária.
“Havia 184 pacientes aguardando pela cirurgia. A demanda cresceu devido à pandemia de Covid-19, momento em que foram priorizadas as cirurgias curativas do câncer. A nossa gestão manifestou o compromisso de executar os objetivos definidos em âmbito nacional, após reunião com a Coordenação Estadual de Atenção Oncológica da Sespa”, informou a superintendente do Instituto de Oncologia, Ana Paula Borges.
No Brasil, a estratégia de reconstrução mamária em caso de câncer de mama foi instituída pela Portaria GM/MS nº 127, de 13 de fevereiro de 2023. O ato administrativo considera as mulheres com diagnóstico de neoplasia maligna de mama submetidas à mastectomia total (radical ou simples), prévia ou com indicação de reconstrução mamária no mesmo ato cirúrgico.
Busca ativa - O planejamento dos procedimentos operacionais ocorreu após reunião entre a direção-geral, superintendência de oncologia e coordenação de cirurgia plástica do hospital. “Em março, iniciamos a busca ativa por meio do nosso serviço social.
Após o contato com as pacientes, 92 mulheres decidiram pelo procedimento. Portanto, estão passando em ambulatório de reavaliação com o cirurgião plástico, e terão os exames pré-operatórios atualizados e as autorizações de internação hospitalar renovadas”, explicou Ana Paula Borges.
“A partir da inauguração do novo centro cirúrgico, as pacientes serão acionadas para internação e realização da cirurgia reconstrutora, com os quatro cirurgiões plásticos e os 10 mastologistas que compõem o serviço. A meta é operar toda demanda reprimida até o final deste ano de 2023”,conclui a Superintendente do Instituto de Oncologia.
A duração da estratégia de ampliação das cirurgias será de 24 meses. Segundo o documento do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, “o Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência dos recursos financeiros aos fundos Estadual e Municipais de Saúde, após a apuração da produção na Base de Dados dos Sistemas de Informações Hospitalares do SUS”.
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