Belém, a cidade das mangueiras, parece ter despertado para a importância da preservação ambiental e da sustentabilidade. Coincidência ou não, essa conscientização parece ter ganhado força após o anúncio de que a cidade sediará a Conferência das Partes COP30 em 2025. A cidade, famosa por seus túneis verdes, lançou recentemente um plano de arborização. O objetivo? Tornar a capital uma referência em sustentabilidade. Um movimento louvável, embora seja interessante notar o timing.
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O Brasil, vale lembrar, é o primeiro país do mundo a possuir uma ferramenta que avalia o posicionamento de todos os seus municípios em relação à Agenda 2030 da ONU. Belém, segundo o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), ocupa a posição 4050, com uma pontuação de 42,58/100. Uma posição que, esperamos, melhore com as recentes iniciativas.
A cidade que receberá o maior evento ambiental do mundo tem a missão de agir rápido e mostrar ao mundo o que é a Amazônia e a consciência ambiental dela. Nas palavras do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, “todos os dias são dias para defender a Amazônia, porque significa defender o futuro dos amazônidas, dos brasileiros e da humanidade”. Uma afirmação que, esperamos, seja seguida de ações concretas e não apenas palavras.
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