De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva. Por esta razão, pessoas com esta condição precisam de atenção especializada.
A mãe de uma criança de 12 anos com TEA denuncia que seu filho tem sido alvo constante de agressões na escola particular em que estuda, cometidas por outros alunos do Colégio Premium, localizado no bairro Parque Verde, em Belém. O caso foi revelado com exclusividade pelo repórter Wesley Costa, da RBATV, e ganhou novos desdobramentos.
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Após o registro de um boletim de ocorrência na Polícia Civil, o órgão iniciou uma investigação para apurar os fatos e indicar responsabilidades sobre os episódios de violência sofridos pela criança com autismo.
Um exame de corpo de delito foi realizado no menino para definir os rumos da investigação. Segundo a mãe, arranhões e hematomas eram comuns de serem encontrados em diversas partes do corpo da criança após as agressões nas dependências da escola.
VEJA O VÍDEO:
ENTENDA O CASO
Segundo a denúncia realizada pela mãe, há quatro meses a criança começou a se queixar de agressões sofridas dentro da escola. Buscando resolver a situação de maneira interna, a mulher entrou em contato diversas vezes com a direção da instituição de ensino, porém providências concretas nunca foram tomadas e os episódios se repetiram.
Já no retorno às aulas neste 2º semestre do ano, mais uma vez o menino com autismo foi vítima da violência. Este foi o estopim para que a mãe buscasse a polícia, a imprensa e a Justiça para cobrar soluções. Ela aponta negligência da escola em cuidar da criança, apesar dos altos custos investidos na mensalidade.
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A mulher também relata que o filho, que já faz acompanhamento psicológico, tem relatado desgosto em ir para a escola, apontando que somente tem ido ao local "por obrigação".
O advogado da família disse que a unidade de ensino chegou a apresentar vídeos onde é possível notar as agressões contra a criança, e reforça a omissão da escola sobre o ocorrido.
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