No último dia 8 de setembro completou um ano do naufrágio da embarcação Dona Lourdes II, que transportava dezenas de passageiros da Ilha do Marajó para Belém. O acidente ocorreu próximo da ilha de Cotijuba e deixou 23 pessoas mortas. Até o momento, as famílias das vítimas não tiveram respostas sobre ocorrido.
Com isso, no último sábado (9), familiares e amigos das vítimas se reuniram para cobrar respostas das autoridades. Nesta terça-feira (12), o grupo também conduziu uma manifestação na frente do Terminal Hidróviário e caminhou até a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).
Dona Lourdes II: um ano de naufrágio e poucas respostas
Um ano após naufrágio, parentes de vítimas pedem justiça
Familiares e amigos das vítimas levaram um documento com uma série de reivindicações para a melhoria do transporte de passageiros da ilha e pediram Justiça.
De acordo com as investigações, a lancha não possuía autorização para fazer o transporte intermunicipal de pessoas e saiu de porto clandestino. O condutor da lancha, Marcos de Oliveira Souza, foi preso quatro dias após a tragédia. Ele fugiu do local do acidente sem prestar socorro aos passageiros.
No entanto, Marcos foi solto após três meses e é monitorado por tornozeleira eletrônica. Em maio, a audiência sobre o caso foi adiada no Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). O promotor do caso, Edson Souza, alegou falta de documentação das vítimas e sobreviventes para fazer o aditamento do processo.
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