No domingo (3) de setembro, a jovem universitária Catharina Kethellen da Silva Palmerin, de 24 anos, foi importunada sexualmente, agredida e baleada por um Policial Militar. A estudante precisou passar por diversas cirurgias e a família cobra justiça.
Nesta quarta-feira (13), a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) recebeu familiares e amigos da vítima que cobraram justiça para que o acusado seja preso e afastado do cargo. Na audiência, o grupo foi recebido pelas deputadas Lívia Duarte (PSol) e Paula Titan (MDB).
O grupo pediu a expulsão do policial acusado do crime que segue afastado.
"Chega! Feminicídio não! Não aceitamos ser violentadas, não aceitamos que nenhuma mulher durma no estado do Pará sem saber se acorda no outro dia. Vamos adiante", disse Lívia Duarte.
A jovem ainda se encontra hospitalizada do Hospital de Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti (PSM da 14) para outra unidade hospitalar. Catharina precisou retirar um pedaço do intestino e ainda passará por nova cirurgia.
Na reunião também estavam presentes familiares da vítima. A deputada Paula Titan (MDB), da Procuradoria da Mulher da Alepa; a vereadora Gizelle Freitas, do mandato coletivo Bancada de Mulheres Amazônidas (PSOL), pela Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Belém, e representantes das Frentes Feministas de Belém e de Ananindeua.
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O grupo pediu para agendar uma audiência conjunta com a Segup, a Delegacia Geral de Polícia Civil, o comando da PM, a Secretaria Estadual de Direitos Humanos (Seirdh), Procuradorias da Mulher, Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Pará (OAB-PA), Comissão das Mulheres e Advogadas e Conselho Estadual de Segurança Pública (Consep) para tratar da violência sofrida por Catharina e das sanções impostas ao PM.
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