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ECONOMIA

Crédito Solidário é expandido e chega a quase R$ 1,2 milhão 

A Prefeitura de Belém expandiu o programa Crédito Solidário. O projeto libera créditos para empreendedores que não possuem recursos ou acesso a crédito em bancos comerciais

Imagem ilustrativa da notícia Crédito Solidário é expandido e chega a quase R$ 1,2 milhão  camera Programa já liberou quase 1,2 milhões | Divulgação / Ascom

No mês de setembro, R$ 136.800 foram aprovados para atender 54 empreendedores que atuam em diferentes bairros e distritos da capital paraense, sendo a maioria (43) de mulheres.

Este apoio é encontrado através do Crédito Solidário, programa de apoio aos pequenos empreendedores, realizado pela Prefeitura de Belém.

Os valores liberados apoiaram vários pequenos empreendedores para as vendas do período do Círio de Nazaré. O programa já soma quase R$ 1,2 milhão liberados (exatos R$1.195.451,00).

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Crédito facilitado

A maioria das pessoas beneficiadas por essa política pública não tem acesso a crédito em bancos comerciais. Os perfis dos tomadores do Crédito Solidário variam de permissionários da Prefeitura, a vendedores ambulantes e donos de pequenos negócios de bairro, como os vendedores de peixe da Ponte do Cajueiro, na ilha de Mosqueiro; a vendedora de coxinhas da feira do Guamá; o dono de mercadinho da Condor; o técnico de refrigeração da Cremação; os donos de bares e restaurantes da ilha de Cotijuba; e o vendedor de água mineral da Pedreira, entre outros.

No mês de setembro, foram atendidos empreendedores dos bairros da Cidade Velha, Condor, Cremação, Barreiro, Guamá, Pedreira, Terra Firme, Tapanã, Telégrafo, Bengui e Una, além do distrito de Icoaraci e da ilha de Cotijuba.

Esses pequenos comerciantes estão comparecendo ao Banco do Povo para assinar os contratos do Crédito Solidário, como Nilda Conceição, de 38 anos, que mora no bairro da Pedreira e trabalha há seis anos com a venda de comidas típicas. Ela conseguiu R$ 4 mil de Crédito Solidário, que vai usar para reformar a pequena carreta que possui para a venda de alimentos, além de comprar insumos para a produção. “Eu trabalho em casa. O meu carro-chefe é a maniçoba. Vendo na porta de casa, atendo encomendas e faço serviços de buffet”, conta.

Dentre o público atendido neste mês de setembro, 43 mulheres e 11 homens foram atendidos. Os valores somados concedidos a essas empreendedoras somam R$ 103.900, enquanto os valores repassados a eles somam R$ 32.900.

Critérios do programa

O programa oferece crédito de até R$ 5 mil para pessoa física e de até R$ 10 mil para pessoa jurídica, incluindo Microempreendedor Individual (MEI). O dinheiro tem que ser aplicado, exclusivamente, no negócio e pode ser aplicado na compra de mercadorias (capital de giro) ou em pequenas adaptações no espaço do negócio e na aquisição de equipamentos (capital fixo).

O pagamento pode ser parcelado em até 12 vezes com taxas de juros que variam de 0,01% (juro zero), faixa para beneficiários de programas sociais (Bora Belém, Bolsa Família), ex-apenados e dependentes e mulheres em condição vulnerável; 0,60% para permissionários cadastrados na Secretaria Municipal de Economia (Secon), jovens oriundos do programa ‘Primeiro Emprego’ e pessoas com idades até 25 anos ou acima de 45 anos em situação de risco social; 0,90% para empreendedores iniciantes abrirem o negócio; e 1,5% para quem já possui um empreendimento.

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Segunda vez

Após um ano e meio do início da operacionalização do programa, os primeiros tomadores que já quitaram o crédito contraído e estão retornando ao Banco do Povo para a segunda tomada de crédito, como Cilene Souza. Ela possui um pequeno salão de beleza do bairro do Bengui, onde ela realiza serviços de manicure, design de sobrancelhas e embelezamento de cílios.

“No primeiro crédito, de R$ 5 mil, eu coloquei uma porta de vidro, ar-condicionado, televisão e comprei cadeiras e expositor de esmaltes para o meu salão. Isso ajudou a dar mais conforto e segurança para as minhas clientes. A clientela aumentou e, agora, consegui mais R$ 5 mil para comprar mais cadeiras e poltronas para ampliar o atendimento e melhorar o espaço ainda mais”, conta Cilene.

Atendimento

O gerente de Crédito Solidário do Banco do Povo, Alcir Ferreira, informa que, atualmente, o programa busca atender os empreendedores que já participaram das palestras de formação para o acesso ao crédito, que são exigidas na Lei do Fundo Ver-o-Sol (Lei Complementar 01/1997). E, além disso, estão previstos para este mês mais palestras de formação no bairro da Terra Firme para as alunas do programa de qualificação Donas de Si - outra política realizada pela Prefeitura de Belém, por meio do Banco do Povo - e produtores da agricultura familiar de Mosqueiro.

“Com o Crédito Solidário apoiamos pequenos empreendimentos de Belém, proporcionando dinamizar a economia local e geração de emprego e renda para quem mais precisa", explica.

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