O Brasil é reconhecido como um país onde ocorre tanto o trânsito quanto a produção de drogas ilícitas, principalmente de maconha e cocaína. A região fronteiriça, que faz divisa com países como Colômbia, Bolívia e Paraguai, é considerada uma área estratégica para o tráfico dessas substâncias. A comercialização dessas drogas gera lucros vultosos para os traficantes, configurando-se como uma das atividades criminosas mais rentáveis e violentas. A disputa entre facções pelo controle do mercado consumidor resulta anualmente em centenas de mortes.
Nesta terça-feira (5), uma operação conduzida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na prisão da paraense Evelyn Baladan, apontada pelos policiais como esposa de um dos líderes do Comando Vermelho no estado do Pará, Anderson Latrol.
Evelyn foi detida quando saía de um quiosque situado na Praia da Reserva, na Zona Oeste do Rio, na companhia de uma amiga. A ação policial ocorreu momentos antes de ela entrar em um carro de aplicativo para deixar o local.
Lavagem de dinheiro
Em uma operação conjunta, tanto Evelyn quanto sua amiga, Andressa Franco, supostamente parceira de outro líder do Comando Vermelho no estado, foram presas no Pará. As investigações policiais apontaram que ambas tinham participação ativa nas atividades da facção criminosa, especialmente no que diz respeito à lavagem de dinheiro.
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A operação que levou à prisão das suspeitas foi conduzida pela Polícia Civil do Pará, em colaboração com a instituição do Rio de Janeiro.
Traficante escondido no RJ
Segundo os investigadores, o parceiro de Evelyn, Latrol, encontra-se escondido no Complexo do Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. As investigações indicam que o paraense é um dos principais aliados de "Léo 41", traficante morto no complexo do Salgueiro em março.
Operação "Acerto de Contas"
Em outra frente, a operação "Acerto de Contas", realizada pela Polícia Civil do Pará, resultou na prisão de 18 indivíduos na Tailândia, acusados de participação em organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. As prisões ocorreram em diversos municípios, incluindo Belém, Tailândia, Marituba, Mocajuba, Quatro Bocas, no Pará, e São Luís, no Maranhão.
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A investigação apontou que o grupo criminoso movimentou cerca de R$ 4,5 milhões durante o período analisado. Por meio de decisão judicial, foram bloqueados aproximadamente R$ 7 milhões em contas bancárias relacionadas ao grupo.
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