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Censo 2022: quase 70% das pessoas no Pará são pardas

Segundo o Censo Demográfico 2022, do IBGE, os municípios de São João da Ponta, Tracuateua e Augusto Corrêa, no Pará, ficaram entre os dez com maiores proporções de pessoas pardas.

Imagem ilustrativa da notícia Censo 2022: quase 70% das pessoas no Pará são pardas camera O Pará é o primeiro do Brasil em população que se autodeclarou parda para o Censo 2022 | Foto: Ricardo Amanajás

O IBGE divulga os resultados oficiais do Censo Demográfico 2022 sobre Cor ou Raça da população do Brasil, grandes regiões, estados/DF, municípios, regiões metropolitanas, entre outros recortes, tornando públicos os números sobre pessoas brancas, pretas, pardas, amarelas e indígenas.

De acordo com esses resultados, o Pará é o primeiro estado do Brasil quanto à participação de pessoas pardas em sua população: quase 70% dos residentes em solo paraense se autodeclarou de cor parda.

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Além disso, os municípios de São João da Ponta, Tracuateua e Augusto Corrêa ficaram entre os 10 com maiores proporções de pessoas pardas, no ranking nacional. Jacareacanga também se destacou nacionalmente como o 13º do país em percentual de população indígena.

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Em relação às pessoas pretas, três municípios marajoaras tiveram destaque em nível estadual: Santa Cruz do Arari, Salvaterra e Soure.

De acordo com o Censo, o Pará teve 5.673.446 pessoas autodeclaradas de cor parda (69,87% dos residentes no estado); 1.570.281 de cor branca (19,34%); 793.621 de cor preta (9,77%); 69.180 pessoas indígenas (0,85%); e 12.432 pessoas de cor amarela (0,15%).

Vale lembrar que, em 2010, o Pará tinha, em sua população, 69,52% de pessoas pardas; 21,81% de brancas; 7,24% de pessoas pretas; 0,91% de amarelas; e 0,52% de indígenas. As mulheres são maioria na população de pessoas pardas, brancas e amarelas. Enquanto os homens estão em maior percentual nas populações de pessoas pretas e indígenas.

As pessoas Pardas apresentam maior participação sobre a população total nos municípios de São João da Ponta (87,43% da população se declarou parda); Tracuateua (87,4%); Augusto Corrêa ( 85,49%); Faro (83,8%); e Porto de Moz (82,77%).

Os três primeiros – São João da Ponta, Tracuateua e Augusto Corrêa – aparecem na lista dos 10 primeiros municípios do Brasil onde a participação de pardos é mais relevante. Em números absolutos, pessoas pardas estão em maior quantidade em Belém (806.103 pessoas); Ananindeua (311.624 pessoas); Santarém (240.817 pessoas); Marabá (190.750 pessoas); e Parauapebas (182.069 pessoas).

MUNICÍPIOS

Os municípios paraenses com maiores percentuais de pessoas autodeclaradas brancas sobre o total de sua população foram Novo Progresso (29,1% do total de residente se autodeclarou de cor branca); Tucumã (27,26% do total de sua população); Belém (26,28%); Redenção (24,64%); e Água Azul do Norte (24,62%).

Em números absolutos, a quantidade de pessoas brancas é maior em Belém (342.476 pessoas); Ananindeua (112.106 pessoas); Parauapebas (56.707 pessoas); Santarém (56.124 pessoas) e Marabá (48.548 pessoas).

Em relação às pessoas pretas, os municípios com maiores percentuais sobre sua população total foram Santa Cruz do Arari (26,12% da população se autodeclarou preta); Baião (22,88%); Salvaterra (21,29%); Soure (18,42%); e Concórdia do Pará (17,09%).

Em números absolutos, os municípios com maiores quantidades de pessoas pretas são Belém (149.395 pessoas); Ananindeua (53.576 pessoas); Parauapebas (26.734 pessoas); Marabá (26.407 pessoas); e Santarém (23.988 pessoas).

Pessoas indígenas tiveram maiores percentuais nos municípios de Jacareacanga (57,47% se autodeclarou indígena); Cumaru do Norte (17,43%); Aveiro (16,22%); Pau D’Arco (6,64%); e Bom Jesus do Tocantins (5,98%). Em números absolutos, as maiores quantidades de pessoas indígenas do Pará estão em Jacareacanga (13.816 pessoas); Santarém (10.602 pessoas); Altamira (5.944 pessoas); Oriximiná (3.802 pessoas); e Aveiro (2.967 pessoas).

As pessoas amarelas alcançaram maiores percentuais sobre as populações dos municípios de Tomé-Açu (0,74% da população local se autodeclarou amarela); Anapu (0,68%); Rio Maria (0,41%); Santa Izabel do Pará (0,38%); e Castanhal (0,37%). Em números absolutos, as maiores quantidades de pessoas amarelas do Pará estão em Belém (3.298 pessoas); Ananindeua (949 pessoas); Castanhal (719 pessoas); Tomé-Açu (502 pessoas) e Santarém (389 pessoas).

ENVELHECIMENTO

O índice em envelhecimento no Pará para a população de pessoas brancas ficou em 46,82 (o índice Brasil foi de 98,05); para as pretas foi de 81,02 (108,3 foi o índice nacional); para amarelas foi de 115,23 (Brasil: 256,49); para pardas foi de 40,3 (Brasil: 60,6); e 17,48 para Indígenas (Brasil: 28,01).

A idade mediana da população branca no Pará foi de 29 anos (Brasil: 37 anos); para a população preta foi de 34 anos (Brasil: 36); para amarelos foi de 35 anos (Brasil: 44); para pardos foi de 29 anos (Brasil: 32); e para indígenas foi de 20 anos (Brasil: 23).

A razão de sexo por cor ou raça no Pará informa que existem 92,84 homens brancos para cada 100 mulheres brancas (Brasil: 89,94 homens para cada 100 mulheres); 119,43 homens pretos para cada 100 mulheres pretas (Brasil: 103,9); 81,52 homens amarelos para cada 100 mulheres amarelas (Brasil: 89,22); 99,02 homens pardos para cada 100 mulheres pardas (Brasil: 96,41); e 100,93 homens indígenas para cada 100 mulheres indígenas (Brasil: 99,11).

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