O IBGE divulga os resultados oficiais do Censo Demográfico 2022 sobre Cor ou Raça da população do Brasil, grandes regiões, estados/DF, municípios, regiões metropolitanas, entre outros recortes, tornando públicos os números sobre pessoas brancas, pretas, pardas, amarelas e indígenas.
De acordo com esses resultados, o Pará é o primeiro estado do Brasil quanto à participação de pessoas pardas em sua população: quase 70% dos residentes em solo paraense se autodeclarou de cor parda.
Contéudos relacionados:
- Censo: número de brasileiros declarados brancos cai 3,1%
- Mulher perde casa em incêndio em Belém e precisa de doações
Além disso, os municípios de São João da Ponta, Tracuateua e Augusto Corrêa ficaram entre os 10 com maiores proporções de pessoas pardas, no ranking nacional. Jacareacanga também se destacou nacionalmente como o 13º do país em percentual de população indígena.
Quer ver mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsApp.
Em relação às pessoas pretas, três municípios marajoaras tiveram destaque em nível estadual: Santa Cruz do Arari, Salvaterra e Soure.
De acordo com o Censo, o Pará teve 5.673.446 pessoas autodeclaradas de cor parda (69,87% dos residentes no estado); 1.570.281 de cor branca (19,34%); 793.621 de cor preta (9,77%); 69.180 pessoas indígenas (0,85%); e 12.432 pessoas de cor amarela (0,15%).
Vale lembrar que, em 2010, o Pará tinha, em sua população, 69,52% de pessoas pardas; 21,81% de brancas; 7,24% de pessoas pretas; 0,91% de amarelas; e 0,52% de indígenas. As mulheres são maioria na população de pessoas pardas, brancas e amarelas. Enquanto os homens estão em maior percentual nas populações de pessoas pretas e indígenas.
As pessoas Pardas apresentam maior participação sobre a população total nos municípios de São João da Ponta (87,43% da população se declarou parda); Tracuateua (87,4%); Augusto Corrêa ( 85,49%); Faro (83,8%); e Porto de Moz (82,77%).
Os três primeiros – São João da Ponta, Tracuateua e Augusto Corrêa – aparecem na lista dos 10 primeiros municípios do Brasil onde a participação de pardos é mais relevante. Em números absolutos, pessoas pardas estão em maior quantidade em Belém (806.103 pessoas); Ananindeua (311.624 pessoas); Santarém (240.817 pessoas); Marabá (190.750 pessoas); e Parauapebas (182.069 pessoas).
MUNICÍPIOS
Os municípios paraenses com maiores percentuais de pessoas autodeclaradas brancas sobre o total de sua população foram Novo Progresso (29,1% do total de residente se autodeclarou de cor branca); Tucumã (27,26% do total de sua população); Belém (26,28%); Redenção (24,64%); e Água Azul do Norte (24,62%).
Em números absolutos, a quantidade de pessoas brancas é maior em Belém (342.476 pessoas); Ananindeua (112.106 pessoas); Parauapebas (56.707 pessoas); Santarém (56.124 pessoas) e Marabá (48.548 pessoas).
Em relação às pessoas pretas, os municípios com maiores percentuais sobre sua população total foram Santa Cruz do Arari (26,12% da população se autodeclarou preta); Baião (22,88%); Salvaterra (21,29%); Soure (18,42%); e Concórdia do Pará (17,09%).
Em números absolutos, os municípios com maiores quantidades de pessoas pretas são Belém (149.395 pessoas); Ananindeua (53.576 pessoas); Parauapebas (26.734 pessoas); Marabá (26.407 pessoas); e Santarém (23.988 pessoas).
Pessoas indígenas tiveram maiores percentuais nos municípios de Jacareacanga (57,47% se autodeclarou indígena); Cumaru do Norte (17,43%); Aveiro (16,22%); Pau D’Arco (6,64%); e Bom Jesus do Tocantins (5,98%). Em números absolutos, as maiores quantidades de pessoas indígenas do Pará estão em Jacareacanga (13.816 pessoas); Santarém (10.602 pessoas); Altamira (5.944 pessoas); Oriximiná (3.802 pessoas); e Aveiro (2.967 pessoas).
As pessoas amarelas alcançaram maiores percentuais sobre as populações dos municípios de Tomé-Açu (0,74% da população local se autodeclarou amarela); Anapu (0,68%); Rio Maria (0,41%); Santa Izabel do Pará (0,38%); e Castanhal (0,37%). Em números absolutos, as maiores quantidades de pessoas amarelas do Pará estão em Belém (3.298 pessoas); Ananindeua (949 pessoas); Castanhal (719 pessoas); Tomé-Açu (502 pessoas) e Santarém (389 pessoas).
ENVELHECIMENTO
O índice em envelhecimento no Pará para a população de pessoas brancas ficou em 46,82 (o índice Brasil foi de 98,05); para as pretas foi de 81,02 (108,3 foi o índice nacional); para amarelas foi de 115,23 (Brasil: 256,49); para pardas foi de 40,3 (Brasil: 60,6); e 17,48 para Indígenas (Brasil: 28,01).
A idade mediana da população branca no Pará foi de 29 anos (Brasil: 37 anos); para a população preta foi de 34 anos (Brasil: 36); para amarelos foi de 35 anos (Brasil: 44); para pardos foi de 29 anos (Brasil: 32); e para indígenas foi de 20 anos (Brasil: 23).
A razão de sexo por cor ou raça no Pará informa que existem 92,84 homens brancos para cada 100 mulheres brancas (Brasil: 89,94 homens para cada 100 mulheres); 119,43 homens pretos para cada 100 mulheres pretas (Brasil: 103,9); 81,52 homens amarelos para cada 100 mulheres amarelas (Brasil: 89,22); 99,02 homens pardos para cada 100 mulheres pardas (Brasil: 96,41); e 100,93 homens indígenas para cada 100 mulheres indígenas (Brasil: 99,11).
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar