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PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE

Mais de 200 mil quelônios são reintegrados ao rio Xingu

O trabalho de monitoramento das três espécies que se reproduzem no Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal, em Senador José Porfírio, foi destaque por mais um ano

Imagem ilustrativa da notícia Mais de 200 mil quelônios são reintegrados ao rio Xingu camera Quelônios são reintegrados ao rio Xingu | Foto: Victor Baia / Divulgação

Quelônios ou testudines são nomes que agrupam todas as formas de tartarugas identificadas no mundo. A origem desses animais não é bem conhecida, embora se saiba que tenham surgido há cerca de 220 milhões de anos, quando o planeta possuía um único super-continente chamado Pangea.

Com o passar dos anos, o monitoramento, coleta e soltura de quelônios no rio Xingu têm se mostrado um verdadeiro sucesso no Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal, na região sudoeste paraense. Considerado um dos maiores berçários de tartarugas-da-Amazônia, tracajás e pitiús, a Unidade de Conservação (UC) em Senador José Porfírio tem se destacado na preservação das três espécies e de outros animais.

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Em 2023, os esforços conjuntos do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), com o apoio da iniciativa privada, resultaram na reintegração de mais de 200 mil filhotes à natureza. Esse número impressionante demonstra o comprometimento das equipes envolvidas e a importância da conservação dessas espécies que estão ameaçadas de extinção.

Quelônios são reintegrados ao rio Xingu
📷 Quelônios são reintegrados ao rio Xingu |Foto: Victor Baia / Divulgação

Com o início de 2024, o trabalho de monitoramento e proteção dos quelônios no Revis Tabuleiro do Embaubal continuará ainda mais presente. O sucesso alcançado no ano anterior motiva as entidades a intensificarem os esforços não apenas nesta UC, mas em todo o Estado do Pará.

Importância

A conservação dos quelônios é fundamental para a manutenção do equilíbrio ecológico. Esses animais desempenham um papel crucial no ecossistema, contribuindo para a dispersão de sementes e o controle de pragas nos rios. Além disso, são espécies emblemáticas e símbolos da biodiversidade amazônica.

Quelônios são reintegrados ao rio Xingu
📷 Quelônios são reintegrados ao rio Xingu |Foto: Victor Baia / Divulgação

O monitoramento, coleta e liberação dos animais são realizados de forma cuidadosa e respeitando as normas estabelecidas pelos órgãos competentes. Mas antes desse momento, os filhotes são acompanhados diariamente por biólogos, técnicos ambientais e voluntários, que se dedicam incansavelmente para garantir o período adequado de soltura, assegurando a sobrevivência e adaptação dos quelônios ao ambiente natural.

Cooperação

Vale ressaltar que todo esse trabalho no Revis Tabuleiro do Embaubal só é possível graças à parceria com a Norte Energia, empresa responsável pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, além de agentes do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Quelônios são reintegrados ao rio Xingu
📷 Quelônios são reintegrados ao rio Xingu |Foto: Victor Baia / Divulgação

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, acredita que essa somatória de esforços é crucial para o sucesso das ações. “A reintegração dos filhotes de tartarugas-da-amazônia, tracajás e pitiús à natureza é um marco importante para a região e para a conservação da biodiversidade amazônica como um todo. A continuidade desse trabalho em 2024, mostra o comprometimento das equipes e a importância do envolvimento de todos na preservação do meio ambiente”, enfatizou.

Quelônios são reintegrados ao rio Xingu
📷 Quelônios são reintegrados ao rio Xingu |Foto: Victor Baia / Divulgação

Para o técnico em gestão ambiental do Ideflor-Bio, Atilla Mello, a expectativa é que os resultados positivos obtidos até o momento inspirem outras regiões e instituições a adotarem práticas semelhantes de monitoramento e proteção dos quelônios. “Somente com a união de esforços será possível garantir um futuro sustentável para essas espécies tão valiosas e para o ecossistema amazônico como um todo”, frisou o especialista.

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